
O forte desempenho em vendas líquidas da Moura Dubeux (MDNE3) no terceiro trimestre deste ano, fez com que a XP Investimentos reiterasse sua recomendação de compra para as ações da companhia, com preço-alvo a R$ 16,50 em 2024.
Foram R$ 408 milhões apurados no período, um aumento de 13,3% na base anual e de 16,5% em relação ao mesmo trimestre de 2022.
Na análise da XP, a alta se deve às adesões a condomínios, que tiveram alta de 35% no trimestre.
“Com uma forte contribuição das adesões a condomínios para as vendas líquidas, vemos um cenário positivo para a companhia em termos de reconhecimento da taxa de incorporação, o que poderia ser um risco de alta para a margem bruta à frente. Esperamos que a margem bruta ajustada atinja 36,0% no final do ano”, projetam os analistas Ygor Altero e Ruan Argenton.
Os lançamentos atingiram R$ 320 milhões, 18% a menos a/a e 46% t/t. Esse volume foi composto por 3 projetos, levando a R$256 milhões de VGV lançado de projetos de condomínio e R$64 milhões de projetos de incorporação.
“Ainda vemos espaço para a Moura Dubeux aumentar os lançamentos em 2023, potencialmente acelerando os projetos de desenvolvimento no quarto trimestre. Esperamos que os lançamentos atinjam R$ 1,9 bilhão neste ano”, comenta a dupla da XP.
Os cancelamentos de vendas diminuíram para 7,6% ante os 10,7% no segundo trimestre do ano, considerado um saldo saudável para a XP.
Além disso, a Moura registrou um fluxo de caixa livre negativo de R$52 milhões contra os R$44 milhões do segundo trimestre deste ano, o que resultou em R$108 milhões nestes nove meses.
Nesta quarta-feira (11), por volta das 13h05, as ações da companhia operavam em queda de 1,66%, cotadas a R$ 10,10.