Recomendações

Neoenergia (NEOE3): analistas destacam preocupações contínuas com governança corporativa. Como agir?

Eles veem os papéis negociados a uma atraente TIR real de 15,0% - cerca de 4,50-5,50 p.p. acima dos pares privados Energisa (ENGI11) e Equatorial (EQTL3), e até 4,00 p.p. acima da Cemig (CMIG4)

- Divulgação
- Divulgação

Em relatório publicado nesta quinta-feira (22), analistas de Ágora Investimentos e Bradesco BBI reiteraram recomendação neutra para Neoenergia (NEOE3), com o novo preço-alvo de R$ 20,00 para o ano que vem – que, entre outras coisas, reflete uma taxa de desconto real de 15%, a mais alta
na cobertura, dadas as percepções de risco de alocação de capital..

Eles veem os papéis negociados a uma atraente TIR real de 15,0% – cerca de 4,50-5,50 p.p. acima dos pares privados Energisa (ENGI11) e Equatorial (EQTL3), e até 4,00 p.p. acima da Cemig (CMIG4).

Dizem que, por enquanto, a compressão da TIR parece limitada devido a preocupações contínuas relacionadas à governança corporativa, o que inclui lances aparentemente agressivos nos mais recentes leilões de ativos novos (greenfield) de transmissão – notadamente, em 2023-2024, o Brasil vai leiloar R$ 50 bilhões em novos projetos de transmissão, o que pode exacerbar as preocupações.

Analistas não veem gatilhos claros para uma reclassificação de curto prazo.

Investimentos e nível de alavancagem permanecerão altos por um pouco mais de tempo e, portanto, os dividendos serão um pouco limitados.

A empresa poderia potencialmente vender alguns ativos hidrelétricos, como Belo Monte, mas os dividendos podem ser superados por uma visão de
maior crescimento na transmissão.