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NOTÍCIAS DE EMPRESAS - Ambev, Azul, BTG Pactual, JBS e Petrobras

Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada

PETROBRAS - PETR3 - PETR4
Fachada da sede da Petrobras (Edise), na Avenida Chile, no Rio de Janeiro | André Coelho/EFE

Confira aqui as notícias de empresas como Ambev (ABEV3), Azul (AZUL4), BTG Pactual (BPAC11), JBS (JBSS3) e Petrobras (PETR3)(PETR4) que protagonizam os destaques corporativos.

Destaques corporativos

Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada:

CVC Brasil (CVB3) informa alterações acionárias em relação ao GJP FIA

O fundo GJP FIA, que possui 104.777.045 ações ordinárias (ON) da CVC Brasil (CVCB3), representativas de aproximadamente 19,94% do capital social da companhia, comunicou uma alteração importante.

Guilherme de Jesus Paulus, um dos cotistas do GJP FIA, fez uma doação de 3.738 cotas de sua titularidade para Gustavo Baptista Paulus.

Como resultado dessa doação, Guilherme de Jesus Paulus passou a deter 3.009,32 cotas do GJP FIA, o que representa 34,290% do total de cotas do fundo.

Consequentemente, a participação indireta de Guilherme de Jesus Paulus na CVC Brasil foi reduzida para 6,84% do capital social total da companhia.

Em contrapartida, Gustavo Baptista Paulus, após a doação, passou a ser titular de 5.765,8 cotas, o que equivale a 65,710% do total das cotas do GJP FIA.

Como consequência direta dessa alteração, a participação indireta de Gustavo Paulus na CVC Brasil aumentou, a 13,10% do capital social total da companhia.

Apesar da alteração nas cotas do GJP FIA, a participação indireta na CVC Brasil dos senhores Guilherme de Jesus e Gustavo Baptista, quando somadas, permaneceu inalterada.

A participação conjunta dos dois cotistas na companhia não sofreu modificações, nem antes, nem após a doação de cotas.

Priner (PRNR3) informa resultados operacionais do quarto trimestre

A Priner (PRNR3), especializada em engenharia de manutenção industrial e infraestrutura no Brasil, anunciou seus resultados preliminares não auditados referentes ao quarto trimestre de 2024.

A companhia reportou uma receita bruta de R$ 460,90 milhões, um aumento significativo em comparação com o trimestre anterior, quando o valor foi de R$ 432,8 milhões.

Além disso, a quantidade de colaboradores da empresa subiu para 6.605 no quarto trimestre de 2024, em comparação com 7.278 no trimestre anterior.

A Priner também destacou a celebração de novos contratos com grandes players do mercado como 3R Petroleum (RRRP3), ArcelorMittal, Petrobras (PETR3)(PETR4) e outros.

O valor estimado dos novos contratos celebrados no quarto trimestre de 2024 foi de R$ 233,2 milhões.

Ao mesmo tempo, a empresa encerrou o quarto trimestre de 2024 com trezentos e trinta e sete vagas em aberto para o próximo trimestre.

RNI Negócios Imobiliários (RDNI3) anuncia saída de Fabiano Valese

A RNI Negócios Imobiliários S.A. (RDNI3), com sede em São José do Rio Preto, emitiu um comunicado importante sobre a mudança em sua alta gestão.

Em uma reunião do conselho de administração, foi anunciado que Fabiano Valese renunciou ao cargo de Diretor Financeiro (CFO) e de Relações com Investidores (RI).

Gustavo Felix de Moraes assume interinamente o cargo até que uma nova eleição seja realizada.

Irani (RANI3): Exclusão de créditos presumidos de ICMS da base do IRPJ e do CSLL

A Irani Papel e Embalagem S.A. (RANI3) informou que obteve o reconhecimento de seu direito à exclusão das receitas decorrentes de incentivos fiscais (crédito presumido de ICMS) da base de cálculo do IRPJ e da CSLL.

A estimativa do impacto no lucro líquido soma R$ 168 milhões, e o efeito caixa deve ocorrer em até três anos.

JBS (JBSS3): subsidiária nos EUA anuncia precificação de notas sêniores, no montante de US$ 1,75 bilhão

A JBS S.A. (B3: JBSS3) anunciou a precificação de suas notas sêniores com vencimentos em 2035 e 2055, no valor total de US$ 1,75 bilhão.

A JBS, por meio de suas subsidiárias JBS USA Holding Lux S.a.r.l, JBS USA Food Company e JBS USA Foods Group Holdings, Inc., emitiu US$ 1 bilhão em notas com vencimento em 2035, e US$ 750 milhões em notas com vencimento em 2055.

Os recursos obtidos com essa emissão serão utilizados para o pagamento de dívidas de curto prazo e outras necessidades corporativas.

Minerva (BEEF3) anuncia ingresso no Índice Carbono Eficiente da B3

A Minerva S.A. (BEEF3), líder na exportação de carne bovina na América do Sul, foi selecionada para integrar a carteira do Índice Carbono Eficiente (ICO2) da B3 em 2025.

Esta foi sua quinta seleção consecutiva.

A empresa reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e com as melhores práticas sociais, ambientais e de governança.

Energisa (ENGI11) informa data de AGO programada para abril de 2025

A Energisa S.A. (ENGI11) anunciou que sua próxima Assembleia Geral Ordinária (AGO) vai ser realizada em 30 de abril de 2025.

A companhia destacou a importância desse evento e se compromete a divulgar as informações necessárias para os acionistas e o mercado conforme os regulamentos vigentes.

Azul (AZUL4) esclarece notícias a respeito de acordo com a União

Em relação a informações divulgadas sobre a Azul Linhas Aéreas (AZUL4), a companhia reforçou seu compromisso com a transparência e destacou que as informações relativas ao reestruturamento fiscal da empresa foram devidamente comunicadas ao mercado.

A Azul firmou um acordo com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que reestrutura o passivo fiscal da companhia, com uma redução significativa de aproximadamente R$ 1,8 bilhão.

O saldo vai ser pago de forma parcelada, com prazos de sessenta meses para débitos previdenciários e cento e vinte meses para os demais débitos.

Porto Seguro (PSSA3) atualiza programa de recompra de ações

A Porto Seguro S.A. (PSSA3) também atualizou o mercado sobre o programa de recompra de ações, que resultou em uma alteração no número de ações em tesouraria.

Como consequência, o valor bruto dos juros sobre o capital próprio (JCP) foi ajustado para R$ 0,42105133122 por ação, e mantém o montante total de remuneração inalterado.

Ambev (ABEV3) vende marca Do Bem à Tial

A Ambev (ABEV3), gigante do setor de bebidas, anunciou uma movimentação estratégica de desinvestimento no mercado de sucos, ao confirmar a venda da marca Do Bem para a Tial, uma empresa mineira controlada pelo fundo Victoria Falls e pela CRL, ligada à indústria alimentícia Pif Paf.

A transação, que visa o fortalecimento do portfólio da Tial, foi comunicada oficialmente ao mercado e aguarda apenas a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A negociação, cuja cifra envolvida não foi divulgada, foi formalizada em 30 de dezembro de 2024 e notificada ao CADE e publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (6).

A Ambev destacou que, com a venda, a marca Do Bem vai continuar a ser comercializada pela Tial, que se beneficia de um impulso significativo na sua expansão de produção e ampliação do portfólio.

A marca Do Bem, fundada no Rio de Janeiro em 2007 e adquirida pela Ambev em 2016, vai ser uma peça-chave na consolidação do negócio de bebidas não alcoólicas da Tial.

Petrobras (PETR4) lança chamada pública para aquisição de Biometano

A Petrobras (PETR3)(PETR4) deu mais um passo rumo à sua estratégia de descarbonização ao anunciar, nesta segunda-feira (6), sua primeira chamada pública para a aquisição de biometano.

Com a iniciativa, a empresa busca incentivar o mercado de biometano, um gás renovável que pode substituir o gás natural e contribuir para a transição energética do Brasil.

A Petrobras informou que a chamada pública prevê a contratação firme de biometano, com entregas a partir de 2026, e contratos de até onze anos.

A estatal visa levantar ofertas comerciais para a aquisição do biometano de diferentes pontos de entrega, como refinarias, usinas termelétricas, malha de transporte e malha de distribuição.

A iniciativa responde ao mandato de descarbonização da Lei do Combustível do Futuro, sancionada em outubro de 2024.

A Petrobras acredita que, se receber condições competitivas e favoráveis dos produtores, pode aumentar a quantidade adquirida de biometano, e, com isso, até multiplicar a produção média diária nacional de biometano.

BTG Pactual (BPAC11) deve fechar aquisição de unidade do suíço Julius Baer, diz agência

Em outra movimentação importante do mercado financeiro, o BTG Pactual está prestes a firmar um acordo para adquirir a unidade brasileira do Julius Baer, um banco suíço com operações no Brasil desde 2005.

De acordo com o que fontes reportaram à Bloomberg, o valor do negócio pode chegar a cerca de R$ 1 bilhão, com a unidade tendo aproximadamente R$ 70 bilhões em ativos sob gestão.

O Julius Baer iniciou suas operações no Brasil por meio da aquisição de escritórios familiares, como o GPS e o Reliance, e fundiu as empresas em 2020.

Com o possível acordo com o BTG Pactual, a estratégia do banco suíço visa expandir suas operações no Brasil e reorganizar seus ativos para recuperar a confiança do mercado.

O BTG Pactual, por sua vez, possui uma forte presença no mercado de escritórios multifamiliares e a aquisição poderia reforçar ainda mais sua posição nesse nicho.

Representantes dos dois bancos se recusaram a comentar sobre o andamento das negociações, mas fontes indicam que o acordo pode ser formalizado ainda este mês.

Apesar de dificuldades enfrentadas recentemente, o Julius Baer tem registrado uma recuperação das ações, que apresentaram um aumento de 24,00% nos últimos doze meses e superan o desempenho do índice de bolsas suíças.

Isso ocorre após a exposição do banco ao império imobiliário do magnata Rene Benko, cujas dificuldades afetaram as ações no início.

WLM (WLMM4) aprova distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP)

Em reunião realizada em 30 de dezembro de 2024, o Conselho de Administração da WLM Participações e Comércio de Máquinas e Veículos S.A. (WLMM4) aprovou uma proposta importante da Diretoria Executiva da companhia, com a qual vai ser submetida à aprovação na Assembleia Geral Ordinária (AGO) de 2025.

A proposta trata da distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor bruto de R$ 8.000.000,14 (oito milhões de reais e quatorze centavos).

Os acionistas da WLM Participações serão contemplados com o valor de Juros sobre o Capital Próprio com uma dedução de 15% (quinze por cento) correspondente ao Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), conforme a legislação em vigor.

Vale ressaltar que os acionistas imunes e-ou isentos dessa tributação deverão comprovar essa condição até o dia 16 de janeiro de 2025, com o envio da documentação necessária para o Departamento de Relação com Investidores da empresa, seja via correspondência ou e-mail.

O pagamento do JCP vai ser imputado integralmente aos dividendos obrigatórios da companhia referentes ao exercício social de 2024, sem qualquer remuneração adicional a título de atualização monetária.

Isso significa que, além da distribuição dos Juros sobre o Capital Próprio, os acionistas também terão direito aos dividendos previstos, conforme as normas da empresa.

O pagamento do JCP vai ocorrer no dia 28 de fevereiro de 2025.

Terão direito ao recebimento os acionistas que mantiverem posição final de ações na companhia no dia 14 de fevereiro de 2025.

O valor bruto por ação vai ser de:

  • R$ 0,20833868 por ação ON (ordinária).
  • R$ 0,22917255 por ação PN (preferencial).

Esses pagamentos representam uma forma significativa de remuneração aos acionistas, alinhadas às práticas tradicionais de distribuição de lucros das empresas de capital aberto.

GPS (GGPS3) anuncia mudança na auditoria: Ernst & Young substitui KPMG a partir de 2025

A GPS Participações e Empreendimentos S.A. (GGPS3) anunciou que o conselho de administração da companhia deliberou pela contratação da Ernst & Young Auditores Independentes (EY) para realizar a auditoria das suas demonstrações financeiras a partir de 2025.

Esta mudança implica na substituição da KPMG Auditores Independentes, que era responsável pela auditoria da companhia até o final de 2024.

A substituição do auditor independente foi realizada por razões comerciais, de acordo com o disposto na Resolução CVM 23, uma vez que a KPMG expressou sua anuência quanto à justificativa apresentada pela GPS.

A decisão foi deliberada de forma estratégica, e visa aprimorar os processos de auditoria e garantir a eficiência e transparência nas informações financeiras da companhia.

EY assume, portanto, a responsabilidade pela análise das informações financeiras da GPS a partir do primeiro trimestre de 2025, com a KPMG em sua atuação no exercício social de 2024.

Copel (CPLE6): subsidiária de Geração e Transmissão informa Fernando Mano como novo diretor-geral

A Copel (CPLE6) anunciou a nomeação de Fernando Mano da Silva para o cargo de Diretor Geral da Copel Geração e Transmissão (Copel GeT).

A posse foi realizada na data desta segunda-feira (6) e marca uma nova fase para a operação da empresa no setor energético.

Mano graduou-se em Engenharia Mecânica Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA e possui especialização em Finanças Avançadas pela Fundação Getúlio Vargas – FGV, além de um MBA em Inovação Estratégica pela HSM Educação.

Sua trajetória profissional foi marcada por uma ampla experiência em estratégia, inovação e planejamento energético, com passagens importantes no grupo CPFL Energia, onde ocupou cargos de destaque, como o de CEO da CPFL Geração de Energia e da CPFL Renováveis.

Desde 2020, Fernando Mano exercia a função de CEO da Elera Renováveis e agora traz essa bagagem para a Copel GeT, com o objetivo de fortalecer a eficiência e a sustentabilidade nos negócios de geração e transmissão de energia da companhia.

Em sua liderança, a Copel GeT busca manter altos padrões de excelência operacional e contribuir de forma decisiva para a evolução do setor energético brasileiro.