Empresas

NOTÍCIAS DE EMPRESAS - B3, Eletrobras, MRV, Nubank e mais

Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada

MRV - MRVE3
Reprodução

Confira aqui as notícias de empresas como B3 (B3SA3), Eletrobras (ELET3)(ELET6), MRV (MRVE3) e Nubank (ROXO34) que protagonizam os destaques corporativos.

Destaques corporativos

Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada:

MRV (MRVE3) apresenta recordes e geração de caixa histórica no 4º trimestre de 2024

Depois de encerrar o terceiro trimestre de 2024 com resultados positivos no setor de construção civil, a MRV (MRVE3) manteve o ritmo e apresentou desempenho ainda mais robusto no quarto trimestre do ano passado.

De acordo com a prévia operacional divulgada nesta segunda-feira (13), a construtora alcançou novos recordes e consolidou sua posição como líder no mercado imobiliário.

A MRV Incorporação, principal divisão do grupo, registrou uma geração de caixa de R$ 266 milhões no trimestre, resultado impulsionado pelo valor geral de vendas (VGV), que somou R$ 2,6 bilhões, um crescimento de 6% em relação ao trimestre anterior.

No acumulado do ano, o VGV atingiu R$ 9,7390 bilhões.

A produção de unidades habitacionais também foi destaque, a 35,6 mil unidades, o que representa um aumento de 13,2% em relação a 2023.

Em termos de lançamentos, o volume chegou a R$ 9,650 bilhões, um crescimento expressivo de 66,5% na comparação anual.

Apesar do forte desempenho, os resultados da prévia não incluem o programa Pode Entrar, uma iniciativa habitacional de São Paulo (SP) que visa facilitar o acesso ao sistema habitacional no município.

Com o programa, as vendas líquidas totais da MRV atingiram R$ 10 bilhões em 2024 e superam o recorde de R$ 8,50 bilhões registrado em 2023 – um crescimento de 17,4% em doze meses.

Pela primeira vez, conseguimos gerar caixa em nosso negócio principal e em todas as subsidiárias, o que mostra que estamos no caminho certo”, afirmou Ricardo Paixão, CFO da MRV (MRVE3).

Outro ponto relevante foi a reestruturação da Resia, subsidiária da MRV nos Estados Unidos, com foco em empreendimentos multifamily (residencial para renda).

A empresa anunciou a venda de ativos como Hutto Square e o terreno Marvida, ambos localizados no Texas, e gerou US$ 46,50 milhões (cerca de R$ 280 milhões).

A meta seria arrecadar US$ 800 milhões em vendas até 2026.

As subsidiárias Urba, especializada em loteamentos residenciais, e Luggo, focada em apartamentos para locação, também contribuíram para os resultados positivos.

Juntas, elas registraram uma geração de caixa de R$ 15 milhões no trimestre.

Com o desempenho das suas principais divisões e subsidiárias, o grupo MRV (MRVE3) encerrou o quarto trimestre de 2024 com uma geração de caixa total de R$ 370 milhões.

Com isso, consolidou seu protagonismo no mercado imobiliário nacional e internacional.


Vale (VALE3) confirma data de assembleia-geral para abril de 2025

A Vale (VALE3) divulgou a data de sua Assembleia Geral Ordinária (AGO), prevista para 30 de abril de 2025, conforme informado em seu Calendário Anual de Eventos Corporativos.

Mais informações serão divulgadas oportunamente.


B3 (B3SA3) encerra programa de recompra de ações e inicia outro para 2025

A B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (B3)(B3SA3) anunciou o encerramento do Programa de Recompra de Ações 2024, que atingiu sua meta com a recompra de 340 milhões de ações ordinárias, representativas de cerca de 6,00% do capital social da companhia.

A operação visou otimizar a estrutura de capital e ampliar a remuneração aos acionistas.

Em continuidade, a B3 inicia nesta terça-feira (14) o Programa de Recompra de Ações 2025, aprovado em dezembro de 2024.

As ações adquiridas poderão ser canceladas, utilizadas em planos de concessão de ações ou mantidas em tesouraria para cobertura econômica.


CCR (CCRO3) informa sobre disputa judicial entre Bradesco BBI e Grupo Mover

A CCR S.A.(CCRO3) recebeu notificação do Bradesco BBI acerca da consolidação da propriedade fiduciária de 281,56 milhões de ações detidas pelo Grupo Mover.

No entanto, o Grupo Mover questiona a validade dos procedimentos adotados pelo Bradesco BBI, e alega irregularidades em autorizações e prazos.


Tegma (TGMA3): Tarpon atinge participação superior a 10%

A Tarpon Gestora de Recursos atingiu 10,0970% das ações ordinárias da Tegma (TGMA3), ao total de 6.664.516 papéis.

A gestora declarou que a participação possui caráter de investimento, sem intenção de alterar o controle ou a administração da companhia.


IRB Brasil (IRBR3) cancela ações mantidas em tesouraria

O IRB Brasil Resseguros (IRBR3) anunciou o cancelamento de 420.125 ações ordinárias (ON) mantidas em tesouraria, sem redução de capital social.

A medida ajusta o número total de ações ordinárias (ON) para 81.842.886.


Sanepar (SAPR11) assina contratos de parceria para esgotamento sanitário

A Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar (SAPR11) firmou contratos de Parceria Público-Privada para serviços de esgotamento sanitário em microrregiões do Paraná, como Centro-Leste, Oeste e Iguaçu.


Profarma (PRFM3) anuncia reestruturação na liderança

A Profarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos (PFRM3) anunciou a divisão da VP de Distribuição em duas áreas: VP Comercial, liderada por Fabiano Faria, e Diretoria Executiva de Logística, com a gestão de César Klauck.


Paranapanema (PMAM3) realiza pagamento a credores trabalhistas

A Paranapanema S.A. (PMAM3) anunciou o pagamento parcial de credores trabalhistas com recursos de depósitos recursais, como parte do seu processo de recuperação judicial em trâmite na 1ª Vara de Competência Empresarial de São Paulo.


Nexpe (NEXP3) busca recomposição do conselho de administração

A Nexpe Participações S.A. (NEXP3) informou a indisponibilidade de Ana María Ugueto Valdés para assumir o cargo de membro do Conselho de Administração e informou que vai adotar providências para recomposição do colegiado.


Nubank (ROXO34) e Oxxo firmam parceria para expandir rede no México

O Nubank (ROXO34), uma das maiores plataformas financeiras da América Latina, anunciou uma nova parceria estratégica com a rede de lojas de conveniência Oxxo, pertencente à gigante mexicana Femsa.

Este acordo, divulgado nesta segunda-feira (13), visa expandir significativamente a presença física do banco digital no México, um mercado prioritário para sua expansão internacional.

Essa iniciativa reflete o compromisso da fintech em consolidar sua posição como líder no segmento financeiro digital, não apenas no Brasil, mas em toda a região da América Latina.

No México, onde o uso de dinheiro em espécie ainda predomina, a parceria com a Oxxo representa um passo decisivo.

A rede de lojas conta com mais de 22.000 unidades em todo o país, e proporciona aos clientes do Nubank acesso a uma infraestrutura ampla e confiável para saques e, futuramente, para depósitos em espécie.

Com essa colaboração, o número total de pontos de atendimento da fintech no país ultrapassa 30.000, e soma-se às parcerias anteriormente estabelecidas.

Segundo o Nubank, a funcionalidade de saque com o cartão da fintech vai estar disponível a partir de terça-feira (14), enquanto os depósitos serão implementados gradualmente nos próximos meses.

Essa expansão reflete a visão de longo prazo do Nubank para atender às demandas específicas do mercado mexicano, que difere significativamente do ambiente brasileiro altamente digitalizado.

A colaboração foi bem recebida por analistas financeiros, que destacaram a importância de oferecer soluções flexíveis de cash-in e cash-out em mercados onde a infraestrutura bancária tradicional ainda não foi totalmente desenvolvida.

O Citi, por exemplo, classificou a decisão como um passo acertado na redução de desvantagens competitivas em relação aos bancos tradicionais locais.

Contudo, especialistas também ressaltaram que a parceria não seria exclusiva, se considerado que a Oxxo já trabalha com outras instituições financeiras no México.

Com mais de 9.000.000 de clientes no País, o Nubank precisa equilibrar sua abordagem digital com soluções que atendam à população que ainda depende amplamente de dinheiro em espécie.

Essa estratégia não apenas fortalece a presença da marca no mercado mexicano, mas também amplia sua base de clientes em potencial e atrai aqueles que antes estavam alijados do sistema financeiro digital.


GPA (PCAR3): Papéis enfrentam queda acentuada após revisão negativa do BofA

As ações do Grupo Pão de Açúcar (GPA)(PCAR3) encerraram a segunda-feira (13) em forte baixa, e caíram 4,71%, ao preço de R$ 2,63 — o menor patamar do dia.

O desempenho negativo foi impulsionado por um relatório do Bank of America (BofA), que rebaixou a recomendação das ações de neutrapara vendae ajustou o preço-alvo de R$ 2,60 para R$ 1,80.

O BofA apontou três fatores principais para sua decisão:

  1. Crescimento da concorrência: O GPA enfrenta pressão crescente de operadores regionais e do segmento de atacarejo, que tem atraído uma parcela significativa dos consumidores.
  2. Altos índices de endividamento: Com uma dívida bruta de R$ 3,70 bilhões e contingências fiscais que somam R$ 15,0 bilhões, a situação financeira do GPA permanece desafiadora.
  3. Limitações nos acordos fiscais: A falta de avanços substanciais em novos acordos prejudica ainda mais a capacidade da empresa de melhorar sua saúde financeira.

Analistas projetaram ainda prejuízos de R$ 1,30 por ação em 2025 e reforçaram a visão negativa para os próximos anos.


Cyrela (CYRE3) e CPP Investments apostam em projetos residenciais de luxo em São Paulo

Em uma iniciativa que promete revolucionar o mercado imobiliário de alto padrão, o fundo canadense CPP Investments e a Cyrela (CYRE3) anunciaram nesta segunda-feira (13) uma parceria para o desenvolvimento de condomínios residenciais exclusivos em São Paulo (SP).

A joint venture, liderada pela subsidiária Cy.Capital, estima um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 6 bilhões ao longo dos próximos anos.

Com um investimento inicial de R$ 1,70 bilhão, dividido igualmente entre as partes, o projeto visa atender à demanda crescente por empreendimentos de luxo em São Paulo, um mercado impulsionado por fundamentos econômicos favoráveis e alta demanda por imóveis de qualidade.

Ricardo Szlejf, diretor da CPP Investments, destacou o potencial da parceria: “A demografia de São Paulo, aliada ao crescimento sustentado da renda, torna esse mercado altamente atrativo”.


BRF (BRFS3) obtém reclassificação positiva, com perspectiva de alta para preços de frango

O Bank of America (BofA) revisou para cima o preço-alvo das ações da BRF (BRFS3), e elevou-o de R$ 28,00 para R$ 29,00.

O ajuste reflete expectativas de desvalorização do real e aumento nos preços do frango em 2025, e projeta uma valorização de 23,00% em relação ao fechamento anterior.


Nvidia (NVDC34) critica Biden e afaga Trump após restrições de exportação propostas pelo governo dos EUA

Em um comunicado oficial, a Nvidia (NVDC34) manifestou preocupação com as novas restrições à exportação de chips para a China, propostas pela administração Joe Biden.

A empresa alertou sobre os impactos negativos dessas medidas na inovação global.

Ned Finkle, vice-presidente de assuntos governamentais da Nvidia, afirmou: “Essas regras poderiam prejudicar a competitividade dos EUA ao restringir tecnologias amplamente disponíveis no mercado”.

O projeto segue em consulta pública.


Eletrobras (ELET3) avança na redução de passivos relacionados ao empréstimo compulsório

A Eletrobras (ELET3)(ELET6) anunciou a segunda fase de seu plano de gestão de provisões para o empréstimo compulsório, com foco em processos de menor valor.

Desde 2022, a companhia conseguiu reduzir suas provisões de R$ 25,8 bilhões para R$ 14,4 bilhões.


PagBank e Dock avançam no Open Finance com iniciação de pagamentos Pix

As plataformas PagBank e Dock receberam autorização para atuar como iniciadores de pagamento Pix no ecossistema de Open Finance.

Essa funcionalidade promete maior integração e flexibilidade no mercado financeiro, e possibilita transações fora do ambiente bancário tradicional.


Sabesp (SBSP3): Abrasce obtém liminar contra rescisão de contratos pela companhia

A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) conseguiu uma liminar na Justiça que impede a Sabesp (SBSP3) de rescindir contratos com tarifas diferenciadas para grandes consumidores.

A decisão foi proferida pela 13ª Vara Cível de São Paulo e visa evitar aumentos tarifários de até 200%.