Pedidos no alto

Novos pedidos de aeronave: Embraer espera crescimento de até 15% ao ano

Expectativa de lucro da Embraer segue em alta, com destaque para os novos contratos firmados no setor militar e comercial.

Novos pedidos de aeronave: Embraer espera crescimento de até 15% ao ano

A Embraer (EMBR3) está projetando um crescimento elevado até 2028, com a expectativa de que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) continue crescendo cerca de 15% ao ano.  

Isso é influenciado por recentes desenvolvimentos no mercado, como o anúncio de pedidos de aeronaves E195-E2 e A-29N supertucanos, que fortaleceram a confiança dos analistas na empresa. 

Pedidos da Embraer 

Nesta terça-feira (17), a Embraer anunciou que a Luxair, companhia aérea de Luxemburgo, exerceu a opção de compra de duas aeronaves E195-E2, elevando para seis o número de unidades encomendadas pela empresa.  

Além disso, a Luxair mantém três direitos de compra adicionais, com possibilidade de conversão para aeronaves E190-E2.  

A primeira entrega está prevista para 2026, com entregas adicionais programadas para 2027.  

A Embraer vê esses pedidos como uma demonstração da forte demanda por aeronaves comerciais. O Bradesco BBI estima um valor de cerca de US$ 171 milhões em novas encomendas. 

Crescimento no segmento militar 

No setor de defesa, a Embraer também se destaca com a confirmação de que o Ministério da Defesa Nacional de Portugal assinou um contrato para a aquisição de 12 aeronaves A-29N supertucanos para a Força Aérea Portuguesa.  

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Além disso, a Embraer espera novos pedidos para o C-390 nos próximos meses, com destaque para a formalização de uma aquisição pela Eslováquia. 

Expectativas de mercado e valorização das ações 

A Embraer continua sendo uma das principais escolhas de analistas, com o Itaú BBA mantendo a recomendação de outperform. Assim, o banco prevê um preço-alvo de US$ 47 para o ADR da empresa.  

Além disso, o Bradesco BBI também aposta em desempenho acima da média, com um preço-alvo de US$ 43.  

As ações da companhia operam em queda nesta terça-feira (17). Por volta das 18:36, os papéis avançavam 1,99%, a R$ 56,76.