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Nubank (NUBR33): Temor por limitação de acesso de acionistas pesa negativamente, diz Bradesco BBI

Analistas acreditam ser improvável que quaisquer eficiências de custo sejam um divisor de águas para o modelo da fintech

NuSócios - Divulgação/Nubank
NuSócios - Divulgação/Nubank

Na quinta-feira (15), o Nubank (NUBR33) divulgou a intenção de deixar de ser uma empresa aberta registrada no Brasil e manter seu capital aberto apenas na Bolsa de Nova York (NYSE).

Para isso, a fintech vai pedir à B3 (B3SA3) e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a conversão de seu programa de Brazilian Depositary Receipts (BDRs) do Nível III para o Nível I.

Com isso, a companhia continua com os negócios de seus recibos na B3, mas abandona a dupla listagem. Os detentores de BDRs terão três opções de conversão:

Opção I: trocar os recibos por ações negociadas nos EUA;

Opção II: trocar o BDR de Nível III por um novo, de Nível I;

Opção III: fazer a venda dos BDRs ou ativos subjacentes em bolsa brasileira ou americana, a depender das aprovações, em processo de venda facilitado.

Para o Bradesco BBI, a notícia foi marginalmente negativa, pois acreditam que os investidores terão que migrar para negociar ações na bolsa de valores norte-americana – o que pode limitar parte do acesso de alguns acionistas.

Enquanto isso, analistas também acreditam ser improvável que quaisquer eficiências de custo sejam um divisor de águas para o modelo.

Eles têm recomendação underperform para os papéis negociados em Nova York (NYSE:NU), com preço-alvo de US$ 3,30.