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O que pensam e recomendam os analistas de UBS e BofA sobre Vibra (VBBR3) após balanço do 4º tri

Analistas reiteraram indicação de compra após avaliarem que companhia reportou números fortes

Divulgação: Vibra Energia - Divulgação: Vibra Energia
Divulgação: Vibra Energia - Divulgação: Vibra Energia

Por Ana Beatriz Bartolo, da Investing.com – As ações da Vibra Energia (SA:VBBR3) recuavam 0,37%, a R$ 23,97, às 14:07.

A realização de lucro por parte dos investidores vem após a companhia apresentar números fortes no quarto trimestre de 2021, como reflexo do seu trabalho nos últimos anos, e indicar um caminho positivo para 2022.

A Vibra encerrou o quarto trimestre com uma margem EBITDA recorde, impulsionada por eventos pontuais que favoreceram o setor como um todo, segundo o UBS BB.

O EBITDA no trimestre chegou a R$ 1,625 bilhão, e a margem Ebitda operacional foi de R$ 163,00 por metro cúbico. 

O trimestre foi sustentado por maiores margens comerciais e pelo efeito positivo de um melhor mix no ciclo Otto com menor participação do etanol, explica o UBS. 

Além disso, o UBS também aponta que os trabalhos realizados desde a privatização da companhia em 2019 também ajudaram a reduzir os custos de forma significativa. No quarto trimestre, a margem Ebitda operacional da Vibra foi de US$ 62,00/m³. 

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O Bank of America (NYSE:BAC) (BofA) explica que apesar dos resultados da Vibra refletirem os esforços de gestão para melhorar a eficiência, as margens atuais também se beneficiaram de uma dinâmica de mercado excepcionalmente favorável no período entre outubro e dezembro do ano passado. 

No período, a companhia e outros players do mercado mostraram a capacidade de precificar para refletir as importações de gasolina e diesel a um custo mais alto. 

Os volumes caíram 9,2% no quarto trimestre em comparação com o mesmo período de 2020, o que foi causado pelas menores vendas de diesel e óleo combustível, resultado da fraca demanda termelétrica e menores vendas ao término de um contrato com a Petrobras (SA:PETR4).  

Para o UBS, 2022 pode ser um momento chave para a Vibra, e fazer com que ela passe de uma distribuidora de combustíveis para uma fornecedora de energia diversificada.

Porém, o banco ressalta ainda ser necessário que a empresa forneça mais informações sobre os novos empreendimentos, especialmente no Comerc. 

A ações da Vibra ainda não refletem todas as melhorias na suas margens, segundo o UBS, que acredita que isso pode trazer algum ganho para o investidor ainda.

A visão positiva foi reforçada pelo BofA, que afirma que, na medida em que novas iniciativas no segmento de energia sustentável forem bem-sucedidas, isso pode vir a aumentar ainda mais o potencial de médio e longo prazo. 

O BofA mantém a sua recomendação de compra sobre as ações da Vibra, com preço-alvo de R$ 30,00.

O UBS também indica a compra, mas com preço-alvo em R$ 34,00.