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Oi (OIBR3)(OIBR4) aprova nova versão do plano de recuperação judicial, no valor de até US$ 650 mi

RJ está em curso na 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro e visa abater dívida de R$ 44,3 bilhões

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Oi (OIBR3) -

A Oi (OIBR3)(OIBR4) informou nesta terça-feira (6), que seu conselho de administração aprovou a nova versão do plano de recuperação judicial (RJ) da companhia e suas subsidiárias Portugal Telecom International Finance e Oi Brasil Holdings Coöperatief.

O foco da companhia agora é na equalização do passivo financeiro e reestruturação de créditos concursais da Oi.

Para isso, além da negociação com credores, a companhia prevê a captação de recursos na forma de um empréstimo extraconcursal superprioritário, no valor de até US$ 650 milhões.

A RJ está em curso na 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.

A OIBR3 destaca a potencial alienação e oneração de bens do ativo permanente (não circulante) das recuperandas, sob a forma de UPIs ou não, incluindo a realização de processos competitivos para a alienação das UPIs ClientCo e V.tal definidas na nova versão do RJ.

Além disso, a companhia também prevê a reestruturação dos créditos de fornecedores Take or Pay, em consonância com as negociações em andamento, em particular com empresas de Torres e Satélites, em busca de um acordo de suporte ao plano.

No contexto das negociações da nova RJ, a Oi celebrou acordos de confidencialidade com (i) determinados detentores de 10%/12% Senior PIK Toggle Notes com vencimento em 2025 emitidas pela Oi, em 27 de julho de 2018; determinados titulares de créditos contra a companhia originários de Agências de Crédito à Exportação (Export Credit Agencies) e (iii) determinados detentores de 14,00% Senior Secured Superpriority Post-Petition Notes com vencimento em 2024; bem como com seus respetivos assessores jurídicos e financeiros, para fins de compartilhamento de determinadas informações confidenciais.

Sobretudo, a Oi entrou em recuperação judicial pela segunda vez em março de 2023, com dívida de R$ 44,3 bilhões.