A Oi (OIBR3)(OIBR4) registrou um prejuízo líquido de R$ 321 milhões no segundo trimestre. O resultado reverte ganhos de R$ 1,139 bilhão apurados no mesmo período do ano passado.
O EBITDA, no período, somou R$ 384 milhões – queda de 69,8% em um ano, enquanto a receita líquida totalizou R$ 2,770 bilhões, recuo de 36,9% em doze meses.
Para o BTG Pactual, os resultados do intervalo entre abril e junho foram fracos.
No período, a operadora recebeu uma oferta vinculante da Highline para adquirir ativos de sua linha fixa dos sites de infraestrutura por R$ 1,7 bilhão, com R$ 1,1 bilhão a ser recebido na data de fechamento da transação e R$ 600 milhões até 2026 (se algumas condições forem cumpridas).
O modelo utilizado vai ser um sale-leaseback, ou seja, a Oi vai, a partir do momento da venda, apoiar esses sites Highline para fornecer seus serviços de linha fixa.
O valor a ser recebido da transação desses sites vai ajudar a atender às suas necessidades de caixa nos próximos anos, embora as despesas de aluguel também aumentem.
O BTG diz não ter visibilidade de quanto mais a Oi vai gastar com locação por conta do novo contrato. Por se tratar de uma concessão ativo relacionado, o processo de venda não seria tão simples. Além da aprovação do CADE, a Oi também precisa da aprovação da Anatel. A empresa espera que a venda seja
encerrada no final do ano.
Por isso, o banco mantém recomendação de compra, ao preço-alvo de R$ 2,30.