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Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 6%, com precificação de follow-on no radar

Oferta subsequente de ações deve ser precificada nesta terça-feira, 20 de junho

Oncoclínicas - Oncoclínicas/Reprodução
Oncoclínicas - Oncoclínicas/Reprodução

A Oncoclínicas (ONCO3) prevê definir preço de sua nova oferta subsequente de ações nesta terça-feira, 20 de junho. Às 13:30, os papéis caíam 6,30%, a R$ 10,56.

A operação pode movimentar quase R$ 918 milhões, com base na distribuição primária de 20 milhões de novas ações, que pode injetar R$ 209,8 milhões na caixa da companhia. Ainda vai haver oferta secundária de 50 milhões de papéis, com valor estimado de R$ 524,5 milhões.

Existe a possibilidade de colocação de um lote adicional na oferta secundária no valor de R$ 183,6 milhões. 

O follow-on destina-se exclusivamente ao Brasil, com estágios de graduação no exterior, a investidores profissionais.

Recursos líquidos serão utilizados "prioritariamente para expansão orgânica, principalmente por meio de suas intenções de expansão em unidades de alta complexidade, bem como na participação em mais serviços na jornada do paciente oncológico".

Goldman Sachs lidera a operação, enquanto BTG Pactual (BPAC11), JP Morgan, XP Investimentos (XPBR31), Itaú BBA e Santander (SANB11) atuarão como coordenadores.

 

Avaliações

Na avaliação da XP Investimentos, a oferta pode trazer liquidez adicional às ações – atualmente, em uma média, R$ 14,8 milhões ou 1,7 milhão de ações por dia, considerados os últimos sessenta e três pregões (aproximadamente três meses) – e torná-las mais amplamente atrativas para fundos maiores. 

Atualmente, o free float foi apurado em 145,6 milhões de ações, o que equivale a R$1,4 bilhão, e se a oferta totalizar R$ 1,2 bilhão  valor mencionado em um veículo de notícias poderia quase dobrar o tamanho do free float.

Além disso, Rafael Barros e Raphael Elage escrevem que um aumento acentuado da liquidez poderia tornar as ações atrativas para fundos maiores, o que poderia impulsionar ainda mais a liquidez.

Recomendações

Analistas consideram que os sólidos fundamentos da empresa permanecem inalterados pelas notícias e pelo anúncio, e assim mantiveram a ação como a nossa favorita dentro da cobertura do setor de saúde.

A recomendação de compra foi feita com o preço-alvo de R$ 16,60.