A Pague Menos (PGMN3) informou que o seu EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 476,0 milhões em 2023, crescimento de 7,0% em relação ao ano anterior.
A margem EBITDA ajustada foi de 4,0% no ano, queda de 0,5 p.p. em relação ao ano anterior.
O desempenho do ano foi afetado pelo atípico primeiro semestre, quando ocorreu a fase mais aguda de integração da Extrafarma (primeiro trimestre passado), e o menor impacto da pré-alta (segundo trimestre passado).
Passado esse período, quando o EBITDA consolidado recuou 3,70% na comparação anual, houve crescimento de 17,0% na segunda metade do ano, quando a empresa minimizou as pressões em margem bruta e aceleramos as capturas de sinergias.
Lucro líquido
O lucro líquido ajustado consolidado foi de R$ 14,2 milhões em 2023, redução de 91,00% em relação a 2022.
A tendência de retração de lucros observada ao longo do ano foi revertida no quarto trimestre, quando registrou lucro líquido ajustado de R$ 62,8 milhões, crescimento de 16,90% em relação ao mesmo período anterior.
O bom desempenho foi reflexo do crescimento de EBITDA, melhoria sequencial no resultado financeiro e ramp-up resultado da Extrafarma, que atingiu, pela primeira vez desde o início da integração, o breakeven de resultado líquido, um total de R$ 7,90 milhões no trimestre.
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Despesas com vendas consolidadas
As despesas com vendas consolidadas totalizaram R$ 2,75 bilhões em 2023, 23,0% da receita bruta, incremento de 0,5 p.p. em relação a 2022.
Expurgada a operação Extrafarma, as despesas com vendas representaram 22,30% da receita bruta em 2023, leve incremento de 0,2 p.p. em relação a 2022.
No quarto trimestre, o gap de despesas de vendas como percentual do faturamento foi de 4,0 p.p. entre as bandeiras (25,90% vs. 21,90%).
O principal fator que justifica essa diferença foi a menor venda média por loja em Extrafarma, que deve evoluir à medida em que sejam capturadas as sinergias de vendas, de acordo com a companhia.
Além disso, a Pague Menos (PGMN3) mapeou oportunidades de redução com despesas de aluguel, transporte de mercadorias e serviços, que deverão contribuir com gradual melhoria na margem de contribuição das lojas.
