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Petrobras (PETR3)(PETR4): FCL e yields foram sólidos no 2º tri, mas riscos se aproximam

Analistas da XP Investimentos citam desembolsos maiores em CAPEX e vendas de ativos próximas a quase zero

- Fernando Frazão/Agência Brasil
- Fernando Frazão/Agência Brasil

A Petrobras (PETR3)(PETR4) registrou um lucro líquido de R$ 28,70 bilhões no segundo trimestre deste ano, uma cifra 47,0% inferior à apurada um ano atrás e 24,6% abaixo do que a computada entre janeiro e março passados, segundo informou a companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na última quinta-feira, 3 de agosto.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 56,6 bilhões, um declínio de 42% na base de comparação anual e de 21,8% trimestre a trimestre.

O fluxo de caixa livre da petroleira (FCL) totalizou o montante de R$ 33,3 bilhões.

A receita de vendas entre abril e junho, por sua vez, apresentou uma retração de 33,4% na comparação com o mesmo intervalo de 2022 e de 18% trimestre a trimestre, a R$ 113,8 bilhões.

Recomendações

Para a XP Investimentos, um sólido fluxo de caixa livre (FCL) e um bom dividend yield (DY) ainda apoiam a recomendação de compra nas ações da petroleira, mas vários riscos permanecem para a tese de investimento – inclusive, um FCL mais baixo à frente, devido a mais CAPEX e vendas de ativos quase zero.

Além disso, a dívida bruta aumentou, devido ao arrendamento IFRS 16 com entrada de dois novos FPSOs (um total de US$ 58 bilhões). 

A XP Investimentos mantém recomendação de compra para as ações ordinárias (PN)(PETR3) e preferenciais (PN)(PETR4) de Petrobras, ao preço-alvo de R$ 36,70 cada.