A Petrobras (PETR3)PETR4) afirmou que o navio-plataforma Marechal Duque de Caxias deixou no último sábado (24) Yantai, na China, rumo ao campo de Mero, onde a unidade deve começar a operar a partir de setembro de 2024.
A plataforma vai ter capacidade de produzir até 180 mil barris de óleo ao dia e de comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás/dia.
Mero desponta como o terceiro maior campo do Brasil em volume de óleo in place (o que pode ser recuperado no reservatório), atrás apenas de Tupi e Búzios, também localizados no pré-sal da Bacia de Santos.
Além do FPSO Duque de Caxias, a Petrobras vai colocar em operação outra unidade em Mero, em 2025.
O navio-plataforma Duque de Caxias, afretado pela Petrobras junto à MISC, vai fazer parte do terceiro sistema de produção definitivo de Mero e aumentará a capacidade instalada de produção do campo para 590 mil barris diários de petróleo.
Esse sistema de produção prevê a interligação de 15 poços à unidade, oito produtores de óleo e sete injetores de água e gás.
A plataforma também vai ser interligada ao equipamento HISEP, responsável pela separação do óleo e do gás no fundo do oceano, de onde vai fazer a reinjeção do gás rico em CO2, de forma pioneira.
As operações do campo unitizado de Mero são conduzidas pelo consórcio operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell (NYSE:SHEL) Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) (3,5%), como representante da União na área não contratada.
As informações são da agência Reuters.