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Petrobras (PETR3)(PETR4): novo ajuste de preço da gasolina pode indicar risco na tese, diz Itaú BBA

A frequência de ajustes maior do que o previsto tem sido uma preocupação entre os investidores, uma vez que a nova estratégia não revelou um periodicidade

- Tânia Rêgo/Agência Brasil
- Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Petrobras (PETR3; PETR4) informou nesta quinta-feira (15) que a partir de amanhã (16 de junho), a estatal reduzirá em R$ 0,13 por litro o seu preço médio de venda de gasolina A, que passará a ser de R$ 2,66 por litro.

A redução do preço tem como objetivo a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes, segundo a petroleira.

Além de destacar também a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional.

O Itaú BBA afirmou que de acordo com as estimativas para a faixa de preço considerada na nova estratégia comercial, o preço de paridade de exportação da gasolina (usado como proxy para o valor marginal de
Petrobras) foi de R$ 2,64/litro com base na atualização de preços de ontem.

O novo preço anunciado está um pouco acima da mínima da faixa, indicando que a empresa pode estar explorando o limite inferior da faixa de preço atual, segundo a análise do banco. 

Este é o segundo reajuste de preço desde que a nova estratégia comercial foi anunciada em 16 de maio. Isso pode apontar para uma frequência de ajustes maior do que o previsto, que tem sido uma preocupação entre os investidores, uma vez que a nova estratégia não revelou um periodicidade.

"Vale ressaltar que este reajuste compensará parcialmente a devolução de tributos federais (PIS/COFINS) sobre o preço da gasolina. Ainda há um imposto federal de R$ 0,34/litro a ser reposto sobre os preços da gasolina na bomba, prevista para ocorrer em 1º de julho", diz o relatório.