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Petrobras (PETR4) avalia contratos com Unigel para fabricação de fertilizantes

Objetivo da empresa seria agregar valor à produção e comercialização de produtos nitrogenados, e alinhar-se à cadeia de produção de óleo e gás natural

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Rio de Janeiro – Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Petrobras (PETR3)(PETR4) informou nesta segunda-feira (13), que está em análise, sob um acordo de confidencialidade, os contratos associados às fábricas de fertilizantes (FAFENs) firmados com a Proquigel, subsidiária da Unigel.

A medida deu continuidade ao compromisso anunciado em junho de 2024, de buscar uma solução definitiva, viável e rentável para o fornecimento de fertilizantes no mercado brasileiro.

No Plano de Negócios 2025-2029, a Petrobras destacou a intenção de retomar atividades no segmento de fertilizantes.

Segundo a empresa, o objetivo seria agregar valor à produção e comercialização de produtos nitrogenados, e alinhar-se à cadeia de produção de óleo e gás natural, além de apoiar a transição energética.

Petrobras (PETR4): Moody’s reafirma rating em Ba1, com perspectiva elevada a positiva

Em outubro, a agência de classificação de risco Moody’s anunciou a reafirmação do rating corporativo da Petrobras (PETR3)(PETR4) em Ba1.

Além disso, a Moody’s elevou a perspectiva da empresa de estável para positiva, em reflexo a um cenário otimista em relação à companhia.

Mudança de perspectiva sinaliza otimismo com a Petrobras (PETR4)

A mudança na perspectiva para positiva, como divulgado pela Moody’s, foi atribuída à melhora das condições do rating soberano do Brasil.

A agência de classificação de risco acredita que essa alteração pode influenciar diretamente a saúde financeira da Petrobras.

“A alteração para uma perspectiva positiva reflete, segundo a agência de classificação de risco, a perspectiva positiva do rating soberano do Brasil.”

Estabilidade no perfil de crédito

As estimativas da Moody’s indicam que o perfil de crédito da Petrobras (PETR3)(PETR4) deve se manter praticamente inalterado nos próximos doze a dezoito meses.

Isso sugere uma estabilidade nas operações e uma gestão financeira sólida, o que pode ser um indicativo de crescimento e resiliência para a empresa no curto prazo.

Baixa probabilidade de default

Embora a Petrobras seja uma empresa estatal, a Moody’s avalia que a probabilidade de a companhia entrar em default devido a dificuldades de crédito soberano permanece baixa.

Isso se deve às robustas métricas financeiras e à estrutura de capital bem consolidada da empresa.

“A Moody’s também avalia que há uma baixa probabilidade de que a Petrobras entre em default como resultado de dificuldades de crédito soberano.”

Riscos de influência governamental

Por outro lado, a agência destaca que o rating da Petrobras segue “limitado” pela exposição da empresa a possíveis mudanças de políticas e ao risco de influência governamental em suas decisões comerciais.

Essa ressalva ajuda a entender o contexto em que a petroleira opera e as potenciais variáveis que podem afetar sua trajetória.

Avaliação de crédito baseline mantida

Em uma análise mais abrangente, a Moody’s reafirmou a avaliação de crédito baseline (BCA) da Petrobras em “ba1”.

Além disso, as classificações das emissões de dívida sênior não garantida lastreadas pela Petrobras Global Finance e Petrobras International Finance Company foram mantidas em “ba1”.

Essa consistência nas classificações sinaliza a confiança da Moody’s na capacidade da empresa de honrar seus compromissos financeiros.