Investimentos no radar

Plano de Negócios da Petrobras (PETR4) tem um bom ponto de partida, diz BTG Pactual

O planejamento da companhia para os próximos 5 anos tem investimentos totais de US$ 11 bilhões

Plano de Negócios da Petrobras (PETR4) tem um bom ponto de partida, diz BTG Pactual
Crédito: Agência Brasil

Nesta segunda-feira (18), a Petrobras (PETR4) adiantou informações sobre o seu Plano de Negócios 2025-2029 após ter informações noticiadas na mídia de forma antecipada.

A companhia afirmou que proposta do foi deliberada por sua Diretoria Executiva no dia 14 de novembro de 2024, porém ainda será apreciada pelo Conselho de Administração, órgão competente para aprovar a matéria, em reunião agendada para quinta-feira, 21 de novembro.

Apesar de ainda precisar de aprovação do Conselho, a proposta da Petrobras prevê, para os próximos cinco anos da companhia:

  • Investimentos totais de US$ 111 bilhões.
  • Investimentos de cerca de US$ 77 bilhões no segmento de Exploração & Produção, sendo US$ 7,9 bilhões em Exploração.
  • Projeção de produção total de 3,2 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia (boed).
  • Investimentos de cerca de US$ 20 bilhões no segmento de Refino, Transporte, Comercialização, Petroquímica e
    Fertilizantes (RTC).
  • Projeção de dividendos ordinários com faixa que começa em US$ 45 bilhões e flexibilidade para pagamentos extraordinários de até US$ 10 bilhões no período do Plano.

Qual a visão do BTG Pactual sobre o plano?

Os analistas do BTG Pactual pontuaram que essas informações são um bom ponto de partida enquanto o mercado aguarda a divulgação do plano completo.

Além disso, o banco afirmou que a Petrobras continua sendo uma das poucas empresas que oferecem forte visibilidade operacional, além de uma exposição limitada à alta da taxa básica de juros, a Selic.

Sobre os ricos de curto prazo, a expectativa estava em torno, principalmente, dos preços mais baixos do petróleo e uma mudança significativa no planejamento e na política de dividendos da empresa.

No entanto, o BTG acredita que não haverá mudanças na política de proventos e que os preços mais baixos de petróleo já estão precificados.