
A Petrobras (PETR4) confirmou nesta quarta-feira (26) a realização de uma greve de advertência de vinte e quatro horas organizada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), sem impacto na produção de petróleo e derivados.
Segundo a companhia, a paralisação foi acompanhada de equipes de contingência, estratégia comum em greves de curta duração. A FUP, por sua vez, afirmou que o movimento registrou “forte adesão”, com milhares de trabalhadores de várias unidades.
“A greve de advertência cumpriu seu objetivo de alertar a alta administração da Petrobras no sentido de valorizar a prática de negociações coletivas com os sindicatos, e evita, assim, a implementação de medidas unilaterais que prejudiquem os trabalhadores”, disse Paulo Neves, diretor da FUP.
A Petrobras (PETR4) destacou que tem mantido o diálogo com as entidades sindicais e confirmou que, a partir de 7 de abril de 2025, o regime de trabalho presencial vai ser ampliado de dois para três dias por semana. Também propôs um acordo específico para regulamentar o modelo híbrido durante dois anos.
Além disso, a estatal informou que, em 2024, contratou mais de 1.900 novos empregados e prevê a contratação de outros 1.780 ao longo de 2025, por meio de concurso público.
Sobre a remuneração variável, a Petrobras afirmou que mantém o acordo de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para o biênio 2024-2025, firmado junto às entidades sindicais.