A Petrobras (PETR3)(PETR4) deve encerrar o teste piloto do programa de recompra de ações preferenciais, aprovado pelo Conselho de Administração da companhia em agosto, no primeiro trimestre de 2024, segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da estatal, Sergio Caetano Leite.
O primeiro programa de recompra de ações da empresa determinava o total de até 157,8 milhões de ações pelo prazo de 12 meses. Esse volume representa 3,5% das ações em circulação (free float) da petroleira.
A princípio, o objetivo é manter os papéis em tesouraria para posterior cancelamento, sem redução do capital social.
Leite afirmou que assim que for eleito o novo Conselho de Administração da companhia, na Assembleia Geral Ordinária, prevista para abril, será apresentada uma nova proposta de recompra de ações, em volume maior do que o teste piloto.
“Encerramos novembro perto dos 58%, 60% recomprados. Lá para o final do primeiro trimestre vamos performar os 157,8 milhões. Ele (programa) veio para ficar. Se o Conselho aprovar, e acredito que vai aprovar, ele vai ser certamente maior do que o piloto”, disse o diretor.
Para levar o programa adiante, a diretoria da Petrobras precisa aprovar os períodos e quantidade de ações que serão recompradas junto ao Conselho.
O executivo explicou que a recompra de ações da Petrobras está sendo feita com todo o cuidado para não provocar distorção de preços. Também para garantir a boa governa do processo foi contratado um rodízio de bancos. “Já participaram quatro (bancos) e vamos começar o ano com o quinto recomprando”, afirmou.
As informações são do Broadcast, sistema de informação do grupo Estadão.