Nesta segunda-feira (26), o Ibovespa (IBOV) estabeleceu um novo recorde de fechamento histórico, impulsionado pela valorização das ações da Petrobras (PETR3)(PETR4).
O principal índice da bolsa brasileira encerrou o pregão em alta de 0,94%, aos 136.888 pontos.
O recorde anterior foi registrado na última quarta-feira, 21 de agosto, em 136.493,65 pontos.
Como a Petrobras (PETR3)(PETR4) impulsionou a valorização
As ações da Petrobras (PETR3)(PETR4) destacaram-se no mercado devido à forte alta dos preços do petróleo, exacerbada pelas tensões no Oriente Médio.
O banco norte-americano Morgan Stanley elevou a recomendação para as ADRs da estatal, de neutra para compra, com um preço-alvo de US$ 20 – que implica em um potencial de valorização de 39,00% em relação à cotação atual.
Analistas projetam que a Petrobras possa distribuir US$ 7,0 bilhões em dividendos até 2025, o que, de acordo com os cálculos, representaria um retorno de 60% sobre os papéis.
E a Vale (VALE3) não fez menos que a Petrobras…
Além da Petrobras (PETR3)(PETR4), a Vale (VALE3) registrou alta significativa, impulsionada pelo aumento do preço do minério de ferro, que atingiu o maior valor desde o dia 13 de agosto.
O contrato mais líquido da commodity avançou 3,45%, para 750,5 iuanes (US$ 105,40) por tonelada na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE), na China.
Já na ponta oposta…
Entre as quedas, a CVC (CVCB3) liderou as perdas do Ibovespa (IBOV), após a gestora WNT reduzir sua participação no capital social da empresa.
A Rumo (RAIL3) também viu suas ações desvalorizarem após atualizar suas projeções de investimento na Ferrovia do Mato Grosso (FMT).
As ações da Americanas (AMER3) enfrentaram um forte recuo e atingiram o menor patamar da história, a R$ 0,05, com a notícia de que o BTG Pactual (BPAC11) vendeu parte de suas ações da varejista.
Por fim, o exterior
Nos Estados Unidos, os índices de Wall Street apresentaram movimentações mistas à espera de novos dados econômicos que possam influenciar as expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed).
Na sexta-feira, 23 de agosto, o presidente do Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, Jerome Powell, indicou que chegou o momento de ajustar a política monetária.
A probabilidade de um corte de juros em setembro chegou a 100%, com os traders divididos entre uma redução de 0,25 pontos-base e 50 pontos-base.
O S&P 500 caiu 0,32%, a 5.616,84 pontos, enquanto o Dow Jones subiu 0,16%, para 41.240,52 pontos.
O Nasdaq 100 recuou 0,85%, a 17.725,76 pontos.
Investidores aguardam o Índice de Preços de Gastos com Consumo (PCE) e a segunda prévia do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos para ajustar suas expectativas sobre a política monetária futura.