Nesta quinta-feira (1), a Petrobras (PETR3; PETR4) anunciou que seu conselho de administração aprovou a revisão dos elementos do Plano Estratégico 2024-28 (ainda em discussão e previsto para novembro).
O novo modelo inclui uma alocação na faixa entre 6-15% do capex total para projetos de baixo carbono (vs. 6% previsto no atual plano estratégico 2023-27).
O CAPEX de baixo carbono considera projetos em energias renováveis e em descarbonização das operações, que deverão dentro da governança estabelecida, passar pelos processos de planejamento e aprovação previstos nas sistemáticas aplicáveis, com sua viabilidade técnica e econômica demonstrada.
Segundo a empresa, esses elementos visam preparar a estatal para um futuro mais sustentável, conciliando seu foco atual com a busca pela diversificação do portfólio em negócios de baixo carbono.
Na visão do Goldman Sachs, O capex significativamente maior é um dos principais riscos percebidos pelos investidores sob a nova administração, portanto, o limite de 15% do capex destinado a renováveis implica em algum risco para a petroleira.
Do lado das junior oils mais expostas ao mercado de gás (principalmente Petroreconcavo – REVC3 com 38% da produção de 2022) podem enfrentar mais concorrência da Petrobras, uma vez que a empresa mencionou que pretende ser mais competitiva nesse mercado.
O Goldman Sachs segue com recomendação neutra para os papéis PETR4, com preço-alvo de R$ 28,10. Nesta quinta, as ações subiam 2,76%, a R$ 26,84, por volta de 12:28.