Conflito no Oriente Médio

Petrobras (PETR4): ações sobem 3%, acompanhando petróleo internacional

Valor da commodity avança 2,58% após intensificação do conflito no Oriente Médio

Petrobras - Agência Petrobras/Stéferson Faria
Petrobras - Agência Petrobras/Stéferson Faria

Os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) subiam 3,28%, a R$ 37,52, por volta de 15:26 (horário de Brasília), acompanhando a alta da cotação do petróleo internacional nesta terça-feira (1º).

O petróleo Brent sobe 2,72%, a US$ 73,65 por barril, enquanto o WTI avança 2,44%, a US$ 69,83. Os preços sobem nesta tarde acompanhando a intensificação do conflito no Oriente Médio.

Os papéis da Petrobras ajudam a manter o Ibovespa em alta. O índice registrava avanço de 0,99%, por volta de 15:33.

Conflito entre Israel e Irã eleva preços do Petróleo e mercados são impactados por ataque

Nesta terça, o Irã lançou mísseis contra Israel, movimento que marca a retaliação pela morte de líderes importantes de grupos apoiados pelo país, como Hassan Nasrallah, do Hezbollah, e Ismail Haniyeh, do Hamas.

O regime iraniano lançou mais de 250 mísseis contra Israel, atingindo áreas como Tel Aviv e Jerusalém, com muitos desses mísseis sendo interceptados pelo sistema de defesa Domo de Ferro de Israel.

O conflito envolve Israel e grupos apoiadas pelo Irã, como o Hezbollah no Líbano e o Hamas na Faixa de Gaza. O início do conflito ocorreu em outubro de 2023, quando o Hamas atacou Israel, resultando em centenas de mortes.

Desde então, Israel enviou sucessivas respostas, com operações militares em Gaza e no sul do Líbano.

O Irã justificou o ataque desta terça-feira como uma “resposta legítima” às ações israelenses, incluindo o que considerou violações da soberania iraniana.

Autoridades israelenses alertaram que o Irã “se arrependeria” desta resposta e prometeu retaliação.

O ataque também aumentou as tensões com outros atores regionais e internacionais, como os Estados Unidos, que haviam alertado sobre um possível ataque iraniano antes do ocorrido.

O governo norte-americano havia afirmado que esse movimento geraria uma resposta “severa” por parte de Washington.