Em alta

Petz (PETZ3): fusão levanta ações, mas caminhada com Cobasi ainda enfrentará desafios; entenda

BTG Pactual aponta que sucesso da combinação de negócios dependerá da capacidade da nova empresa de capturar as sinergias projetadas

-
-

Nesta segunda-feira (19), as ações da Petz (PETZ3) ainda operam em reação ao anuncio de acordo de associação da companhia com a Cobasi para combinação de negócios. Por volta das 11:50, os papéis subiam 11,94%, cotados a R$ 4,22.

Pela fusão, a Petz será incorporada como subsidiária da Cobasi, resultando em uma nova empresa onde os acionistas da Petz deterão 52,6% das ações, enquanto os da Cobasi ficarão com 47,4%.

Além disso, será pago R$ 400 milhões aos acionistas da Petz, abaixo do previsto anteriormente.

A nova empresa terá receita de R$ 6,9 bilhões, com 483 lojas e um EBITDA (lucro antes juros) combinado de R$ 464 milhões.

A fusão, prevista para ser concluída em 2025, ainda depende da aprovação antitruste. O CEO da Cobasi, Paulo Nassar, assumirá como CEO da nova companhia, enquanto o atual CEO da Petz, Sergio Zimerman, será o presidente do conselho.

Esteja preparado para as exigências do mercado! Obtenha seu Laudo de PPA e CPC15 com a Ipê Avaliações. Peça já o seu!

O BTG Pactual aponta que a fusão poderá gerar sinergias significativas, com potencial de adicionar até R$ 330 milhões em EBITDA nos próximos três anos.

No entanto, o banco destaca que o mercado pet no Brasil permanece fragmentado e altamente competitivo, o que pode limitar os benefícios de curto prazo.

“A Petz enfrenta desafios pós-pandemia, como desaceleração no crescimento e aumento da concorrência, fatores que impactaram seu desempenho recente. O sucesso da fusão dependerá da capacidade da nova empresa de capturar as sinergias projetadas e superar esses desafios”, comenta o BTG.