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Positivo (POSI3) se valoriza em mais de 20% no acumulado do ano. Vale a pena investir?

BTG acredita que, após um 1S22 resiliente, e um pipeline sólido para leilões públicos (e com +R$ 2 bilhões em carteira de contratos assinados), a Positivo deve ter um bom desempenho

- Logotipo da Positivo - Divulgação
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Às 15:25 desta quinta-feira (15), as ações de Positivo (POSI3) subiam 6,75% e lideravam as altas do Ibovespa, cotadas a R$ 12,97 cada. 

Num extenso relatório em que analisa o setor varejista brasileiro, o BTG reiterou a recomendação de compra para os papéis POSI3, e elevou o preço-alvo de R$ 15,00 para R$ 17,00.

Analistas dizem não ignorar os riscos da tese de investimento na companhia: alta exposição a contratos com instituições públicas, concorrência de players internacionais (principalmente em nichos de PCs e smartphones mais sofisticados), questões regulatórias como subsídios fiscais para setor de tecnologia e maior risco na divisão de varejo, com menor demanda no curto prazo pressionada por condições macroeconômicas mais difíceis.

Mas, apesar desses riscos, o BTG acredita que, após um 1S22 resiliente, um pipeline sólido para leilões públicos (e com +R$ 2 bilhões em carteira de contratos assinados), a Positivo deve ter um bom desempenho.

Em uma visão mais estrutural, a postura positiva reflete:

(i) sua posição de liderança no nicho de baixa renda de computadores e celulares;

(ii) sua liderança em contratos com o governo e instituições públicas (pipeline de +R$ 8,5 bilhões em leilões públicos, a partir do 2T22); e

(iii) projetos adicionais para diversificação de suas fontes de receita: inteligência artificial, Positivo as a Service, servidores de tecnologia, produtos
educacionais, investimentos em startups de tecnologia, fornecimento de terminais de pagamento inteligentes para adquirentes (ex: Stone) e novos mercados.