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Prio (PRIO3): ação está a um passo de disparar, segundo análise da XP

Em relatório nesta quinta-feira, 12 de dezembro, os analistas Helena Kelm e Regis Cardoso, da XP, reiteraram a recomendação de compra no ativo

Prio - PRIO3
Divulgação/PRIO

A XP Investimentos elevou o preço-alvo das ações da Prio (PRIO3) de R$ 64,00 para R$ 66,00 por ativo, reiterando que a ação é a Top Pick (melhor escolha) do setor.

Em relatório nesta quinta-feira, 12 de dezembro, os analistas Helena Kelm e Regis Cardoso reiteraram a recomendação de compra na ação.

As principais mudanças nas estimativas da casa se deram devido à incorporação do campo de Peregrino após o fechamento da transação; (ii) a redução da premissa de Brent para US$ 70/bbl; e (iii) o adiamento do ramp-up dos campos de Wahoo e Albacora Leste.

“Na nossa visão, a tese de investimento da PRIO oferece uma combinação única de altos yields (FCFE de 18% e 32% em ’25 e ’26) e crescimento (25% de produção ’24-’27 CAGR). A PRIO continua sendo uma de nossas duas principais opções no setor (juntamente com a Petrobras)”, afirmaram os analistas.

Por que a Prio deve saltar?

Para os analistas, não é comum que uma ação ofereça uma combinação de rendimento e crescimento de curto prazo tão vantajosa como a PRIO.

Isso porque o valuation tornou-se tão atrativo por conta do desempenho das ações este ano, além da depreciação do real. Além disso, para a casa, esse movimento pode ser atribuído a:

(i) Prazo das licenças ambientais
(ii) Declínio da produção no campo de Frade antes do previsto
(iii) Resgates de investidores institucionais locais
(iv) Sentimento de baixa em relação aos preços do petróleo.

“Quaisquer que sejam os motivos que nos trouxeram até aqui, o futuro parece mais promissor, em nossa visão”, disseram.

Contudo, a XP acredita que os principais fatores que devem impulsionar a ação em 2025 são: o fechamento da aquisição de Peregrino e a entrada em operação do Campo de Wahoo.

Dessa forma, dentro das estimativas da casa, a produção da companhia crescerá para 152 mil barris de óleo por dia, com rendimento oa FCFE chegando a 32% em 2026. “Se essas estimativas se concretizarem, acreditamos que é improvável que as ações não sofram uma valorização significativa”, explicaram.