A Prio (PRIO3) anunciou nesta sexta-feira (27), a assinatura de um contrato para compra de 40% da participação da chinesa Sinochem nos Campos de Peregrino e Pitangola, por US$ 1,915 bilhão (R$ 10,4 bilhões).
Com a conclusão da aquisição, o consórcio responsável pelos campos será composto pela Equinor, que permanece como operadora com 60% de participação, e pela PRIO, agora com 40%.
A finalização da transação depende da aprovação de autoridades regulatórias, como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), e do exercício ou expiração do direito de preferência da Equinor no prazo de até 30 dias.
A princípio, a Prio informou que a aquisição será paga em duas etapas: US$ 191,5 milhões já na assinatura do contrato e US$ 1,723 bilhão ao término da transação, além de ajustes de capital de giro e outros valores, estimados entre US$ 1,665 bilhão e US$ 1,715 bilhão.
Segundo o relatório da DeGolyer e MacNaughton, as reservas economicamente recuperáveis dos campos (1P+1C) são de aproximadamente 338 milhões de barris de petróleo, sendo 135 milhões líquidos para a PRIO.
A produção da empresa aumentará em cerca de 35 mil barris por dia após a conclusão do negócio, o que deve gerar sinergias na comercialização do óleo produzido.
A PRIO informou que o pagamento será feito com recursos próprios e que seus níveis de alavancagem permanecerão saudáveis, com uma razão Dívida Líquida/EBITDA de até 1,2 vezes.