Nesta quinta-feira (26), a Prio (PRIO3) confirmou, em comunicado ao mercado financeiro, a assinatura de um acordo com a empresa asiática Sinochem para a aquisição de sua participação de 40% no campo de Peregrino, localizado no Rio de Janeiro (RJ).
O valor da transação foi definido em US$ 1,915 bilhão.
O acerto foi finalizado na tarde desta quinta-feira, e a conclusão do negócio está prevista para a madrugada de sexta-feira (27), quando a Prio deve divulgar um fato relevante sobre a operação.
O caminho até Prio (PRIO3) confirmar as negociações
Na quarta-feira (25), a Prio já havia indicado que estava em negociações avançadas para concretizar essa compra.
A expectativa em torno do negócio aumenta, dada a importância do campo de Peregrino para a produção de petróleo no Brasil.
Estrutura de participação de Prio (PRIO3) no Campo de Peregrino
Atualmente, a participação no campo de Peregrino está dividida entre a Prio, a Sinochem e a operadora norueguesa Equinor.
Enquanto a Sinochem detém 40% do campo, os outros 60% pertencem à Equinor, a responsável pela operação.
Produção do Campo de Peregrino
De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a produção no campo de Peregrino alcançou 78 mil barris de óleo equivalente por dia (BOED) em julho.
Isso representa uma contribuição de 31 mil BOED para a participação de 40% que estava nas mãos da Sinochem.
Em comparação, a Prio registrou uma produção média de 90 mil BOED no segundo trimestre de 2024.
Implicações da aquisição para a Prio (PRIO3)
A compra da participação da Sinochem não apenas amplia a presença da Prio no setor de petróleo e gás, mas também pode fortalecer sua posição no mercado.
A adição de Peregrino ao portfólio da Prio foi vista como uma estratégia para aumentar a capacidade de produção e, potencialmente, a receita da empresa.