Nesta quarta-feira (2), a Moody’s Ratings anunciou a confirmação da classificação de crédito da Prio (PRIO3) em Ba3, além da manutenção do mesmo rating para as notas sêniores garantidas da PetroLux no valor de US$ 600 milhões, com vencimento em 2026.
A agência alterou a perspectiva dos emissores de estável para positiva, após a aquisição de 40% do campo de petróleo e gás Peregrino no Brasil.
Detalhes da aquisição de Prio (PRIO3) e o impacto do Campo de Peregrino na produção
A aquisição, no valor de US$ 1,915 bilhão, foi realizada junto à Sinochem International Oil, com ajustes de preço comuns.
O campo, que produz cerca de 88 mil barris de petróleo equivalente por dia, se aproxima dos clusters Polvo e Tubarão Martelo da Prio (PRIO3).
A operação, quando concluída, vai resultar em um aumento significativo na produção e reservas da companhia.
Prevê-se uma adição de mais de 35 mil barris de produção e 113.000.000 de barris em reservas comprovadas.
Expectativas e condições da transação
A transação está sujeita a condições precedentes, inclusive o direito de preferência da Equinor, aprovação dos órgãos reguladores brasileiros de petróleo e gás, e do órgão antitruste.
Com o novo endividamento e o pagamento da aquisição, a alavancagem ajustada da Prio (PRIO3) deve atingir 1,8x, mas espera-se uma redução para cerca de 1,1x até 2025.
S&P Global revisou a nota de crédito de Prio (PRIO3) também…
Combinado com a expectativa de maior produção dos ativos atuais da Prio (PRIO3) em 2025, a agência de classificação de risco S&P Global aguarda que a Prio produza cerca de 160.000 barris de petróleo por dia em 2025 — significativamente mais do que os aproximadamente 90.000 barris por dia em 2024.
Como resultado, a agência revisou sua perspectiva sobre a Prio (PRIO3) de estável para positiva.
Ao mesmo tempo, reafirmou suas classificações de crédito de emissor de longo prazo de BB- na escala global e brAA+ na escala nacional, assim como a classificação de curto prazo de brA-1+ na escala nacional da Prio (PRIO3), a classificação de nível de emissão BB para suas notas seniores garantidas e a classificação de nível de emissão brAA+ para suas debêntures seniores não garantidas.
A perspectiva positiva indica que a S&P Global poderia elevar as classificações nos próximos doze meses se a empresa aumentar a produção enquanto mantém uma alavancagem controlada.