Tecnologia

Programa 'Celular Seguro' do governo federal atinge 1 milhão de usuários

Plataforma foi lançada em 19 de dezembro e visa agir contra roubo e furto de celulares

- Priscilla Du Preez on Unsplash
- Priscilla Du Preez on Unsplash

Na última segunda-feira, 1º de janeiro, o governo federal anunciou que o programa Celular Seguro ultrapassou a marca de 1 milhão de usuários cadastrados.

De acordo com o ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em exercício, Ricardo Cappelli, o Celular Seguro vem se mostrando uma ferramenta de combate efetivo a um dos principais crimes presentes no dia a dia das cidades.

"Temos ações contra o crime organizado, contra os crimes violentos letais intencionais, mas também contra o roubo e furto de celulares. Atuamos em todas as frentes pela redução da violência no país", disse em nota o ministro.

A princípio, o programa funciona por meio de um aplicativo e de um site e possui um sistema similar a um "botão de segurança". Ao ser acionado, o aparelho deve ser bloqueado em até dez minutos pelas redes bancárias.

Não há limite para o cadastro de números, mas eles precisam estar vinculados ao CPF do titular da linha para que o bloqueio seja efetivado. Cada pessoa cadastrada no Celular Seguro poderá indicar pessoas da sua confiança, que estarão autorizadas a efetuar os bloqueios, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado.

Também é possível que a própria vítima bloqueie o aparelho acessando o site por um computador.

O aplicativo foi lançado dia 19 de dezembro de 2023 e está disponível para Android e iOS, além do site oficial. O projeto foi desenvolvido pelo Ministério da Justiça em parceria com a Federação Brasileira de Bancos e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Todos os bancos filiados à Febraban, que reúne a maior parte do setor bancário brasileiro, aderiram ao aplicativo. A proposta vem em um contexto de aumento de roubos e furtos de celulares. O último Anuário Brasileiro de Segurança Pública aponta um total de 999.223 mil ocorrências no ano passado, mais que os 852.991 mil casos registrados em 2021. Isso representa uma alta de 16,6%.