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Quero-Quero (LJQQ3): Bradesco BBI vê resultados do 2T22 fracos, mas alinhados às expectativas

Números foram influenciados pela pressão contínua de taxas de juros mais altas e um ambiente macroeconômico ainda difícil, dizem analistas

Unidade da Lojas Quero-Quero - Lojas Quero-Quero - Divulgação
Unidade da Lojas Quero-Quero - Lojas Quero-Quero - Divulgação

Às 10:51 desta quinta-feira (4), as ações de Lojas Quero-Quero (LJQQ3) subiam 2,12%, ao preço de R$ 6,75 cada. O movimento sucede a divulgação do balanço do segundo trimestre da companhia.

Para o Bradesco BBI, este foi outro trimestre fraco para a empresa, devido à pressão contínua de taxas de juros mais altas e um ambiente macroeconômico ainda difícil, porém os números vieram alinhados às expectativas.

O EBITDA foi de R$ 26 milhões, excluído o IRFS, amplamente em linha com o estimado por Bradesco BBI, e denota uma queda de 43% em relação ao informado no ano anterior devido a custos de financiamento mais altos (margem bruta inferior para Serviços Financeiros) e desalavancagem operacional.

O prejuízo líquido ajustado de R$ 1 milhão veio em linha. As taxas de inadimplência de crédito subiram 1,1 p.p. sequencialmente, embora apenas
0,4 p.p. acima do segundo trimestre de 2019 (período pré-pandemia de Covid-19).

O Bradesco BBI diz continuar a ver a LQQ como uma história atraente de crescimento a longo prazo, com um modelo de negócios único e um potencial
significativo de crescimento, mas pensa que as incertezas macroeconômicas podem pesar sobre o preço das ações no curto prazo.

Por isso, recentemente os analistas rebaixaram os papéis para recomendação neutra e reiteraram a orientação, com o preço-alvo de R$ 8,00 para o final de 2022.