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Altas e baixas do Ibovespa: Magazine Luiza (MGLU3) dispara 24%; Prio (PRIO3) cai 3,5%

O índice encerrou em alta de 1,20%, aos 124.641 pontos

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Confira as maiores altas e baixas do Ibovespa nesta quinta-feira (16). O índice encerrou em alta de 1,20%, aos 124.641 pontos. 

Maiores altas do índice 

Ação Variação
Magazine Luiza ON (MGLU3) +24,43%
Casas Bahia ON (BHIA3) +11,54%
BRF ON (BRFS3) +8,03%

Maiores baixas do índice

Ação Variação
Prio ON (PRIO3) -3,53%
3R Petroleum ON (RRRP3) -2,58%
Cielo ON (CIEL3) -2,28%

Fonte: Investing.com 

Americanas (AMER3), CCR (CCRO3) e Nubank (ROXO34) são alguns dos destaques que protagonizam o noticiário corporativo desta quinta-feira, 16 de novembro:

Empresas

Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada:

Americanas (AMER3) teve prejuízo líquido de R$12,9 bi em 2022 e de R$ 6,3 bi em 2021

Americanas (AMER3) apresentou nesta quinta-feira (16), após adiar três vezes, os resultados de 2022 e republicou os de 2021. A empresa registrou prejuízo líquido de R$ 12,9 bilhões em 2022 e em 2021, teve prejuízo líquido de R$ 6,23 bilhões – anteriormente, tinha divulgado lucro líquido de R$ 731 milhões.

A dívida líquida da Americanas ao fim de 2022 era de R$ 26,2 bilhões. A dívida líquida real da empresa ao fim de 2021 era de R$ 13,9 bilhões, no caixa líquido o  montante era de R$ 1,73 bilhão.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em 2022 ficou em R$ 6,16 bilhões, alta de 82% sobre o de 2021.

A receita líquida, por sua vez, subiu 14,6% na comparação anual, para R$ 25,8 bilhões.

Em 2021, a varejista fechou com receita bruta de vendas e serviços de R$ 10,7 bilhões, receita líquida de R$ 9 bilhões, EBITDA de R$ 1 bilhão e lucro líquido de R$ 489,7 milhões.

Em comunicado, a companhia declara que: “a Americanas foi vítima de uma fraude sofisticada, baseada na manipulação dolosa de seus controles internos por parte de sua antiga gestão, o que tornou o refazimento das demonstrações financeiras extremamente desafiador, complexo eextenso, requerendo trabalho minucioso e rigoroso."

 

CCR (CCRO3)

Na última terça-feira (14), o Conselho Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo homologou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pela ViaMobilidade, controlada da CCR, e as promotorias de Justiça do Patrimônio Público e Social e pela Promotoria de Justiça do Consumidor, para encerrar as discussões referentes à Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da rede de trens metropolitanos de São Paulo.

Conforme informado antes, por meio do TAC, a ViaMobilidade – Linhas 8 e 9 se compromete a pagar indenização de R$ 150 milhões, dos quais R$ 3 milhões serão depositados no Fundo de Interesses Difusos e R$ 147 milhões serão direcionados a investimentos não previstos originalmente no Contrato de Concessão, integralmente revertidos ao patrimônio público e executados ao longo de 4 anos, conforme gatilhos de investimentos previstos no referido TAC.

O Contrato de Concessão continua vigorando da forma como foi pactuado, submetendo-se o Estado de São Paulo e a Concessionária às obrigações e medidas nele previstas.

Copel (CPLE6)

Na última terça-feira (14), o Conselho de Administração (CA) da Copel (CPLE6) aprovou a nova estrutura organizacional da Copel Holding no âmbito do processo de sua reorganização estratégica.

O CA também autorizou a convocação de Assembleia Geral Extraordinária da Companhia (AGE), a ser realizada em 18 de dezembro de 2023, com objetivo de deliberar sobre o desfazimento do “1º Programa de Conversão de Ações e Formação de Certificados de Depósito de Ações” aprovado em 17 de março de 2021 (Programa de Units).

Conforme a empresa, com a recente transformação da Copel em sociedade de capital disperso sem controlador definido, houve incremento substancial na liquidez das ações ordinárias, de modo que o Programa de Units deixou de cumprir as finalidades pelas quais foi instituído.

A Copel aprovou ainda o montante de R$ 2,432 bilhões para o Programa de Investimentos (Capex) previsto para 2024.

Fertilizantes Heringer (FHER3)

A Fertilizantes Heringer (FHER3) teve um prejuízo líquido de R$ 62,65 milhões no terceiro trimestre de 2023, abaixo do prejuízo de R$ 110,766 milhões registrado no mesmo período do ano passado. 

A receita líquida no período foi de R$ 1,64 bilhão, uma queda de 9% na base anual de comparação. Conforme a empresa, o resultado reflete a queda no preço dos fertilizantes este ano.

JHSF (JHSF3)

 A JHSF (JHSF3) registrou um lucro líquido consolidado de R$ 79,4 milhões, um recuo de 50,3% na comparação entre o terceiro trimestre de 2023.

A queda nos resultados, segundo a companhia, foi puxada pelo setor de incorporação imobiliária, que enxugou as suas atividades operacionais no período. Já os demais segmentos tiveram melhora na parte operacional e financeira.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) recuou 17,4% na mesma base de comparação anual, para R$ 197,9 milhões.

Magazine Luiza (MGLU3)

Na última terça-feira (14), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou que abriu um processo administrativo para investigar a informação de que a Magazine Luiza (MGLU3) cometeu erros em seus balanços anteriores, no momento de registrar bônus para fornecedores que batessem metas.

Com este fator, as demonstrações financeiras do ano passado e as do primeiro semestre deste ano tiveram, em conjunto, uma redução de R$ 1,3 bilhão da conta de fornecedores, que seria compensada em parte por créditos tributários de R$ 503 milhões de PIS e Cofins, por conta de decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Marisa (AMAR3)

A Marisa Lojas (AMAR3) registrou prejuízo líquido de R$ 196,4 milhões no terceiro trimestre de 2023, resultado 92,4% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.

Já o prejuízo líquido consolidado recorrente no terceiro trimestre foi de R$ 171,6 milhões, crescimento de 69,9% contra o prejuízo de R$ 101,0 milhões no terceiro trimestre de 2022.

“Nosso resultado líquido foi impactado principalmente pela redução de receitas com vendas de mercadorias devido ao menor nível de estoques”, apontou a varejista.

Metalúrgica Gerdau (GOAU4)

A Metalúrgica Gerdau (GOAU4) informou que a Dynamo elevou a participação na empresa para 5,54% das ações preferenciais.

Nubank (ROXO34)

O Nubank (ROXO34) registrou um lucro líquido de US$ 303 milhões no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 3.784% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, em US$ 7,8 milhões.

O lucro líquido ajustado, por sua vez, ficou em US$ 355 milhões, uma alta de 463% na mesma base de comparação.

O banco digital anunciou retorno sobre o patrimônio (ROE) de 21%. A receita da companhia foi de US$ 2,1 bilhões, crescimento em 53% com ajuste FXN.

Sanepar (SAPR11) 

A Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar (SAPR11) informou, que foi assinado, no último dia 14 de novembro, o Memorando de Entendimento entre a Companhia e a Empresa de Serviços Sanitários do Paraguai S. A. (ESSAP).

A intenção de envidar esforços para planejar e executar conjuntamente atividades de pesquisa, desenvolvimento, inovação e novos negócios, assim como atividades de difusão de conhecimentos técnicos e científicos com ênfase no setor de saneamento ambiental. O prazo de vigência é 60 meses.
 

Qualicorp (QUAL3)

A BlackRock alienou ações ordinárias de emissão da companhia.

Em 10 de novembro de 2023, suas participações, de forma agregada, passaram a ser de 13.408.069 ações ordinárias, representando aproximadamente 4,72% de seu total de ações emitidas.

Além de 13.689.280 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações ordinárias com liquidação financeira, resuoltando em cerca de 4,82% do total de ações emitidos pela companhia.