Segundo o Estadão, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), uma das principais empresas do conglomerado da família Ermírio de Moraes, conseguiu demanda para concluir sua oferta inicial de ações (IPO, pela sigla em inglês) – que movimentou R$ 1,61 bilhão.
A ação da CBA foi precificada em R$ 11,20, abaixo do chamado piso da faixa indicativa para o IPO, de R$ 14 a R$ 18 – ou seja, houve um desconto de 20%, apurou o jornal.
Como houve um desconto em relação ao preço inicialmente proposto, a decisão do grupo foi de não vender o lote adicional da oferta. Os recursos da oferta que irão para o caixa da empresa vão financiar projetos de expansão e aquisições, conforme informações do prospecto do IPO.
De acordo com o jornal, na oferta, o grupo Votorantim realizou a venda de uma fatia de sua participação – operação pela qual embolsou R$ 910 milhões, conforme fontes.
A companhia possui atualmente três unidades de exploração de bauxita, localizadas em Barro Alto (GO), Zona da Mata (MG) e Poços de Caldas (MG), com potencial para garantir a autossuficiência no suprimento do minério para a produção do alumínio por um período acima de 20 anos.
No ano passado, a CBA produziu 1,7 milhão de toneladas de bauxita processada e 307 mil toneladas de alumínio fundido. O faturamento anual da empresa é de R$ 5,4 bilhões.
A empresa estreia na próxima quinta-feira, dia 15, na Bolsa com capital social de R$ 6,7 bi, com negociações pelo código CBAV3.
Coordenaram a oferta Bank of America, BTG Pactual (SA:BPAC11), Bradesco BBI, Citi, XP e UBS BB.
Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.