Nesta quarta-feira (14), em documento encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Raízen, joint venture entre a Cosan (CSAN3) e a Shell na área de distribuição de combustíveis e produção de açúcar e etanol, definiu a faixa de preço por ação entre R$ 7,40 e R$ 9,60 no âmbito de sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
A companhia deve ofertar, inicialmente, 810.811.000 novas ações, de acordo com o material. Considerado o valor médio da faixa indicativa de preço (R$ 8,50) e a oferta-base do número de ações, a Raízen pode levantar R$ 6,8 bilhões.
"Nós nos consideramos um líder mundial em biocombustíveis e uma referência global em sustentabilidade, na vanguarda de importantes tendências internacionais em transição energética desenvolvendo soluções com baixa emissão de carbono", informou a companhia no prospecto preliminar em que solicitou pedido de registro de IPO junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A companhia reportou lucro líquido de R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre deste ano, um recuo de 35,4% em relação ao mesmo período de 2020.
A receita líquida da empresa somou R$ 114,602 bilhões, baixa de 5% em relação aos três primeiros meses de 2020.
A partir da próxima terça-feira, 20 de julho, começa o período de reserva das ações da Raízen, com encerramento no dia 2 de agosto.
Segundo o cronograma, no dia 3 de agosto, as ações da Raízen serão precificadas. A estreia da companhia na B3 (B3SA3) está prevista para o dia 5 de agosto.
Coordenam a oferta BTG Pactual, Citigroup, Bank of America, Credit Suisse, Bradesco BBI, JPMorgan, Santander, XP Investimentos, HSBC, Banco Safra e Scotiabank.