Oferta pública inicial

Raízen protocola pedido de IPO na Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

A oferta será de ações preferenciais e não vai conferir direito a voto, mas sim preferência no pagamento de dividendos

- Divulgação
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Nesta quinta-feira, 3, a Raízen S.A. – novo nome da Raízen Combustíveis S.A. -, uma joint venture entre as empresas Cosan (CSAN3) e Shell (RDSA34), pediu registro de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), como informado em fato relevante pela companhia ao mercado.

A empresa solicitou registro no Nível 2 da Bolsa (B3SA3) brasileira.

A oferta será de ações preferenciais e não vai conferir direito a voto, mas sim preferência no pagamento de dividendos.

"Nós nos consideramos um líder mundial em biocombustíveis e uma referência global em sustentabilidade, na vanguarda de importantes tendências internacionais em transição energética desenvolvendo soluções com baixa emissão de carbono", informou a companhia.

A Raízen destaca que entregou resultados sólidos mesmo durante a recessão econômica, dos anos de 2015 e 2016 no Brasil, e enquanto perdura a crise da pandemia da Covid-19, instaurada desde março de 2020.

A companhia reportou lucro líquido de R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre deste ano, um recuo de 35,4% em relação ao mesmo período de 2020.

O Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) obtido foi de R$ 8,356 bilhões, uma queda de 7,5 se comparado ao intervalo de janeiro a março de 2020.

A receita líquida da empresa somou R$ 114,602 bilhões, baixa de 5% em relação aos três primeiros meses de 2020.

O prospecto preliminar ainda não foi divulgado.