Oferta pública inicial

Raízen (RAIZ) precifica IPO a R$ 7,40 por ação e movimenta R$ 6,9 bilhões

Valor foi fixado no piso da faixa indicativa, cujo teto era de R$ 9,60

- Divulgação
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A Raízen, joint venture entre Shell e Cosan (CSAN3), informou a precificação de sua oferta pública inicial de ações (IPO) a R$ 7,40 por papel. Mediante a oferta-base de 810.811.000 ações preferenciais e a adição de 121.621.650 papéis suplementares, o IPO da Raízen movimentou R$ 6,9 bilhões.

A empresa e os coordenadores da oferta optaram em não exercer o lote adicional de até 162.162.200 ações.

O preço foi fixado no piso da faixa indicativa, cujo teto era de R$ 9,60, segundo informações fornecidas pela Raízen.

"Nós nos consideramos um líder mundial em biocombustíveis e uma referência global em sustentabilidade, na vanguarda de importantes tendências internacionais em transição energética desenvolvendo soluções com baixa emissão de carbono", informou a companhia, em prospecto preliminar encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

No mesmo documento, a Raízen destaca que entregou resultados sólidos mesmo durante a recessão econômica, dos anos de 2015 e 2016 no Brasil, e enquanto perdura a crise da pandemia da Covid-19, instaurada desde março de 2020.

A companhia reportou lucro líquido de R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre deste ano, um recuo de 35,4% em relação ao mesmo período de 2020.

As ações da companhia estreiam na B3 (B3SA3) na próxima quinta-feira, 5 de agosto, com ações negociadas pelo código RAIZ4.

Coordenaram a oferta BTG Pactual (BPAC11), Citi, Bank of America, Credit Suisse, Bradesco BBI, JPMorgan, Santander Brasil (SANB11), XP Investimentos, HSBC, Safra e Scotiabank.