Publicado hoje (17), o executivo Sergio Rial, que se desligou ontem da função de consultor do trio de acionistas de referência da Americanas, usou a sua página do LinkedIn para para negar versões que têm se disseminado nos últimos dias.
Segundo as quais ele teria sabido do rombo contábil da varejista antes de assumir como CEO ou, ainda, que teria sido indicado pelos acionistas com a missão de desarmar a bomba.
No texto de sete parágrafos na rede social, onde tem mais de 340 mil seguidores, ele diz que tem feito reflexões sobre a rápida passagem, em que ficou 9 dias como CEO e menos de uma semana como consultor
Ele narra que, ao chegar, sua primeira ação foi entrevistar executivos remanescentes e diz que no curso dessas conversas alguns desses executivos teriam compartilhado informações que, então, levaram ele e André Covre, o então CFO, a investigar de forma mais aprofundada o tema.
"Quaisquer especulações ou teorias distintas disso são leviandades. Eu jamais transigiria com a minha biografia", afirma.
Segundo ele, a partir do diagnóstico, veio a decisão de corrigir a rota, que "partiu da transparência e do apoio incondicional que recebi do CA e dos acionistas de referência".
Sobre a decisão de sair, ele afirma que houve necessidade de abrir espaço para que a empresa pudesse se reestruturar, algo que não fazia parte dos desafios que ele aceitou assumir.
"É preciso saber o momento de se posicionar dentro de um novo contexto que se apresenta. Foi o que fiz, sem me descomprometer em ajudar no que estivesse ao meu alcance.", disse, completando que leva "lições profundas de governança, autenticidade e coerência que esses nove dias escreveram na minha história."