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Raízen (RAIZ4) apresentou solidez em todas as linhas no segundo trimestre, diz XP

Companhia registrou um EBITDA ajustado de R$ 3,6 bilhões no período

- Divulgação
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A Raízen (RAIZ4) registrou um EBITDA ajustado de R$ 3,6 bilhões no segundo trimestre de 2022, um aumento de 55% na base de comparação anual. 

Para a XP, os resultados estavam, em geral, longe de suas estimativas, mas sólidos. Houve um forte impulso mencionado tanto para A&A quanto para M&S, o faturamento da empresa atingiu R$ 63,2 bilhões (ex-ajustes da Biosev), quase 20% acima das projeções da corretora, pois o faturamento reportado superou as estimativas em todas as linhas de receita.

A margem bruta ficou aquém das estimativas, principalmente devido à margem bruta do açúcar abaixo do previsto.

Na operação de distribuição de combustíveis, uma forte demanda ajudou na Argentina e no Paraguai, e apesar do ruído político no Brasil devido à mudança de impostos sobre combustíveis, a possibilidade distante do governo estabelecer um estoque mínimo de diesel, mas ainda com uma perspectiva desafiadora devido à falta de clareza sobre preços de gasolina e diesel versus paridade internacional, a linha de Marketing & Serviços foi positivo.

Ao ver da XP, a Raízen se destaca como um dos poucos nomes que dão exposição ao processo de transição energética, por isso veem com bons olhos o projeto de E2G e os investimentos para aumentar a capacidade de geração de biogás, apesar do aumento no custo do Capex já discutido.

Analistas veem o setor de Açúcar e Etanol como positivo, embora o melhor momento pareça já estar precificado.

Eles esperam que a recuperação de M&S continue no 2º semestre de 2022 com a melhora da demanda no Brasil, e a Raízen passou recentemente por de-rating que na visão da XP não foi merecido, então reiteramos a recomendação de compra e preço-alvo de R$ 9,60 por ação para 2023.