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Sabesp (SBSP3): poison pill desagrada investidores interessados na privatização, diz jornal

Potenciais investidores teriam iniciado diálogo com o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) para que tal mecanismo seja retirado das regras

O Sistema Cantareira está com o nível mais baixo dos últimos 10 anos.
O Sistema Cantareira está com o nível mais baixo dos últimos 10 anos.

A decisão do governo do Estado de São Paulo em incluir no processo de privatização da Sabesp um mecanismo para proteger minoritários contra ofertas hostis, uma “poison pill”, desagradou algumas empresas interessadas em ser acionistas de referência da companhia, apurou o jornal Valor Econômico.

Potenciais investidores teriam iniciado diálogo com o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) para que tal mecanismo seja retirado das regras.

Pelo acordo de investimento, o acionista de referência vai deter 15% da companhia de saneamento e um terço do conselho de administração. Já o limite de votos de acionistas ficou estabelecido em 30%.

Este mesmo número vale para disparar uma oferta pública de aquisição de ações (OPA).

Figuram entre os principais interessados no negócio a Aegea e a Equatorial (EQTL3).

A Aegea compõe um consórcio que pode incluir seus acionistas (Equipav, GIC e Itaúsa), parceiros em outros projetos (Perfin e Kinea) e, eventualmente, outros sócios.

E a Equatorial iniciou a formação de um consórcio que tem como sócios os fundos Squadra, o Opportunity e o Canada Pension Plan.

Outras empresas figuram como pretendentes, mas o mercado avalia que os nomes tem sido lançados a público como forma de aumentar a competição do certame.

A gestora IG4 e a empresa francesa de saneamento Veolia desistiram do negócio.

As informações são do jornal Valor Econômico.