O lucro líquido recorrente do segundo trimestre de 2024 do Santander Brasil (SANB11) totalizou R$ 3,30 bilhões, um avanço de 44,30% na base de comparação anual.
A administração afirmou manter o compromisso pela busca de um resultado consistente e perene, motivados por uma incansável obsessão em encantar os clientes.
A margem financeira registrou um incremento de 10,60%, a R$ 14,75 bilhões, contra o mesmo período de 2023, com destaque para a margem com mercados, com a recuperação esperada e resultados positivos nos primeiros seis meses do ano, apesar da volatilidade no período.
Já a margem com clientes cresce 3,00%.
As receitas com cartões atingiram R$ 1,328 bilhão, avanço de 7,2% no trimestre, graças ao crescimento de 5,2% no faturamento de crédito, bem como à maior taxa de intercâmbio, com maior participação de cartões do segmento de alta renda.
Em comparação ao segundo trimestre retrasado, essas receitas cresceram 13,4%, devido principalmente à expansão de 16,10% do faturamento de crédito em função de maior ativação e redução do churn de clientes.
O resultado de PDD gerencial recorrente totalizou R$ 5,896 bilhões entre abril e junho deste ano, redução de 2,4% no trimestre e de 1,4% no ano em função da melhora da qualidade de crédito.
O índice de cobertura em junho de 2024 foi de 215,00%, aumento de 5,70 p.p. no trimestre e 1,40 p.p. no ano. O aumento se deve à constituição de provisão adicional ocorrida no segundo trimestre de 2024.
O índice de inadimplência de 15 a 90 dias foi de 3,5% em junho de 2024, com redução de 0,30 p.p no trimestre e 0,60 p.p. no ano.
As despesas gerais totalizaram R$ 6,314 bilhões, praticamente estáveis (+0,30%) em três meses.
Em comparação com o mesmo período do ano anterior, as despesas cresceram 4,6%, impactadas pelo crescimento das despesas de pessoal, principalmente devido reflexo do dissídio da categoria.
No trimestre, as despesas relacionadas à expansão dos negócios representaram aumento de 0,2% da variação do primeiro trimestre de 2024, enquanto as despesas recorrentes ficaram estáveis na mesma comparação.
A carteira de crédito totalizou R$ 538.502 milhões em junho de 2024, alta de 2,5% na comparação trimestral, devido principalmente ao aumento de 4,5% em Financiamento ao Consumo e crescimento de 4,10% em Grandes Empresas, impactado pela variação cambial.