
A Sequoia (SEQL3) anunciou, na última quarta-feira (16), a repactuação de R$ 33,1 milhões em dívida bancária junto ao Banco ABC Brasil.
A operação tem como objetivo liberar fôlego financeiro para a empresa priorizar a reestruturação de seus credores não-financeiros.
Segundo a empresa, os novos termos envolvem o congelamento dos pagamentos de juros por seis meses.
Assim, a partir de 10 de outubro de 2025, os juros passarão a ser pagos de forma semestral, enquanto a amortização do principal está prevista para 14 de abril de 2026.
Saúde financeira da Sequoia
A Sequoia enfrenta um cenário financeiro desafiador, apesar de apresentar alguns sinais de melhora operacional.
No terceiro trimestre de 2024, a empresa registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 138,1 milhões, levemente menor que os R$ 150,5 milhões do mesmo período de 2023.
No acumulado do ano, porém, o prejuízo chegou a R$ 353,2 milhões, alta de 6,5% em relação ao ano anterior.
Em contrapartida, a receita líquida normalizada quase dobrou, atingindo R$ 250,1 milhões, impulsionada principalmente pela integração com o Grupo Move3 e pela decisão de encerrar contratos de baixa rentabilidade.
Apesar disso, o desempenho operacional ainda é pressionado: o EBITDA ficou negativo em R$ 179,5 milhões, embora o EBITDA ajustado tenha melhorado para R$ -17,5 milhões, avanço de 65,5% frente ao trimestre anterior.
A dívida líquida subiu para R$ 380,2 milhões, um crescimento de 8,7% no comparativo trimestral, resultado da necessidade de reforço no capital de giro.