Nesta sexta-feira (12), a SLC Agrícola (SLCE3) rebateu acusações contidas em um relatório da ONG britânica Earthsight, intitulado “Fashion Crimes” (Crimes na Moda), com investigações sobre casos de desmatamento e grilagem na região do Cerrado.
Em comunicado, a empresa reafirmou o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável em seu negócio e na sociedade em geral.
Esclareceu que a área no Estado da Bahia, região de Capão Modesto, relacionada ao caso de conflito de posse, refere-se à reserva legal de uma área que operamos como arrendatários e está situada a quarenta quilômetros de distância das operações desenvolvidas pela companhia.
As áreas de reserva legal e preservação permanente não fazem parte do escopo do contrato de arrendamento, de acordo com a SLC Agrícola, e, portanto, são de responsabilidade do proprietário sua manutenção e preservação.
“Quando arrendamos a área, avaliamos que a documentação do imóvel estava adequada junto ao cartório de registro de imóveis, bem como a regularidade para o fim que a área se propõe como compensação de reserva legal (condição que se mantem até o presente)”, declarou a companhia, em comunicado.
As acusações de desmatamento em uma área da Fazenda Palmares, na Bahia, na visão da SLC Agrícola, são “equivocadas“.
“A empresa demonstrou por meio de mapas, enviados à Earthsight, que a área foi afetada por incêndio em 2022. Além disso, a empresa evidenciou, com esses mapas, que a área está em plena recomposição de sua mata nativa e biodiversidade, pois a legislação brasileira não permite o plantio em área de reserva legal”, detalhou.
A SLC Agrícola reforçou que todas as conversões de áreas com vegetação nativa foram realizadas dentro dos limites legais e que segue as determinações dos órgãos ambientais Estaduais e Federais.
Com relação às multas que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) teria aplicado à companhia por possíveis desmatamentos, a SLC Agrícola informa que recorreu de todas as autuações administrativamente, com fortes argumentos e documentos que contestam os motivos alegados.
As multas estão em tramitação, sem julgamento definitivo até o momento.
A empresa diz seguir valores e princípios claros, cumpridos por toda a equipe, da direção aos colaboradores mais recentes. “Por isso, mais uma vez, condenamos afirmações infundadas que buscam prejudicar a reputação e o histórico de sucesso da agricultura brasileira e da SLC Agrícola”, concluiu.