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Soma (SOMA3) já caiu 26% desde balanço do 2º tri, mas Itaú BBA projeta salto de 50% na ação

Apesar de acreditar na tese da empresa, a casa reduziu as estimativas de margem bruta para 2023

- Divulgação
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O Itaú BBA revisou suas projeções para as ações do Grupo Soma (SOMA3), ajustando o preço-alvo para R$ 12,00 ao final de 2024. A projeção estima uma potencial valorização de 50% no ativo. 

Nesta quinta-feira (14), as ações da companhia recuavam 2,12%, a R$ 7,85, por volta de 12:27. 

Os analistas da casa também reiteraram a recomendação de compra nas ações da empresa. Desde os resultados do segundo trimestre de 2023, o papel registrou uma queda de 26%. 

O BBA indica que esse recuo aconteceu devido a vários motivos, especialmente a pressão sobre a margem bruta da companhia, exposição aos benefícios do ICMS e a preocupação dos investidores com uma desaceleração das vendas no curto prazo. 

Os analistas afirmaram que, com uma posição técnica muito mais leve entre os investidores locais e uma avaliação de 13x P/E 2024, existe uma assimetria de risco atraente para a SOMA.

"O fluxo de notícias sobre um potencial encerramento do benefício do ICMS vem pesando sobre o desempenho da ação", completam. 

Considerando a possibilidade de que o benefício fosse extinto, a empresa teria algumas alternativas para compensar o impacto, segundo o BBA. 

Dentre elas: i) uma potencial reestruturação da rota logística da Soma; ii) a incorporação da Hering pela Soma, o que abriria espaço para a amortização do ágio da Hering; e iii) um repasse dos efeitos para os consumidores finais, algo que a empresa está mais bem posicionada para fazer, conforme aponta a instituição. 

Apesar de acreditar na tese da ação, o BBA reduziu as estimativas de margem bruta para 2023, sobretudo por conta do desempenho mais fraco do que o previsto da unidade de negócio Soma no segundo trimestre deste ano.