Investimento em educação

Suzano (SUZB3) faz parceria com Universidade de Cambridge para apoiar educação e sustentabilidade

Com investimento inicial de 10 milhões de euros, a iniciativa contribuirá para o fomento à educação e pesquisa em áreas como a conservação da biodiversidade

Beto Abreu, presidente da Suzano, em foto com representantes da Universidade de Cambridge
Beto Abreu, presidente da Suzano, em foto com representantes da Universidade de Cambridge | Crédito: Divulgação Suzano

A Suzano (SUZB3), maior produtora mundial de celulose, realizou na última sexta-feira (15) um acordo de longo prazo com a Universidade de Cambridge, e uma de suas faculdades, Jesus College.

Com investimento inicial de 10 milhões de euros, a iniciativa contribuirá para o fomento à educação e pesquisa em áreas como a conservação da biodiversidade, o aprimoramento da sustentabilidade empresarial e a restauração de habitats naturais no Brasil e em outros países.

O acordo criará o Suzano Scholars Fund, um fundo de bolsas permanente em Jesus College para financiar estudantes brasileiros cursando pós-graduação na Universidade de Cambridge em áreas como meio ambiente, ecologia e conservação, formando a próxima geração de especialistas e líderes em sustentabilidade.

Acadêmicos do Instituto de Pesquisa em Conservação da Universidade de Cambridge também receberão financiamento para a realização de projetos de pesquisa que explorem a interação entre sistemas humanos e naturais, em áreas como biodiversidade, mudanças climáticas, gestão de recursos hídricos e restauração de ecossistemas.

A colaboração também prevê que os pesquisadores terão acesso às operações globais da Suzano e suas áreas de conservação, que incluem 1,1 milhão de hectares nos biomas brasileiros Mata Atlântica, Cerrado e Amazônia.

“Nosso negócio depende da natureza. Atuamos há 100 anos no mercado, mas hoje sabemos que, a menos que o mundo tome medidas urgentes para proteger a biodiversidade e frear as mudanças climáticas, enfrentaremos perdas e danos irreversíveis aos nossos ecossistemas no próximo século”, afirmou Beto Abreu, presidente da companhia.

“Queremos oferecer apoio a algumas das mentes mais brilhantes do mundo para a realização de pesquisas e o desenvolvimento de soluções que serão necessárias para superarmos esses desafios”, conclui.

O acordo faz parte de uma iniciativa global mais ampla que marca o centenário da Suzano, na qual a companhia investirá até US$ 100 milhões para acelerar pesquisas e iniciativas nas áreas de conservação, mudanças climáticas e sustentabilidade empresarial, com foco particular nos ecossistemas brasileiros.