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Telefônica Brasil (VIVT3) traz receitas e custos mais altos no 1T22, destaca o Goldman Sachs

Ainda assim, o banco destaca que os custos mais altos no trimestre fizeram com que as margens da companhia deixassem um pouco a desejar

Vivo - Reprodução
Vivo - Reprodução

Por Ana Beatriz Bartolo, da Investing.com – O balanço da Telefônica Brasil (SA:VIVT3) do primeiro trimestre deste ano veio em linha com o que era esperado pelo Goldman Sachs (NYSE:GS) (SA:GSGI34). A empresa apresentou um crescimento nas receitas.

Ainda assim, o banco destaca que os custos mais altos no trimestre fizeram com que as margens da companhia deixassem um pouco a desejar.

Às 13h57, as ações da Telefônica caíam 2,19%, a R$ 49,69. 

O EBITDA somou R$ 4,5 bilhões, que resultou em uma margem EBITDA de 39,7%, ambos os números abaixo das estimativas do banco.

Já a receita líquida da Telefônica Brasil ficou em R$ 11,3 bilhões no 1T22, como o Goldman Sachs esperava.

A receita do serviço móvel cresceu 6% na comparação anual, enquanto a receita fixa ainda está em fase de recuperação, em avanço de 1,9%.

O banco destaca que o resultado do serviço móvel foi impulsionado pela receita pós-paga, com a migração contínua dos clientes pré-pagos para o serviço. Isso sem contar o reajuste nos preços dos planos. 

Os custos totais subiram 7% na comparação com 1T21, impulsionado pelo custo dos serviços, despesas com pessoal e outras receitas operacionais.

O Goldman Sachs explica que isso teve um impacto direto nas margens da Telefônica e no seu lucro.

No 1T22, o lucro líquido da companhia foi de R$ 750 milhões. 

O Goldman Sachs mantém a recomendação de compra sobre as ações da Telefônica Brasil, com preço-alvo de R$ 60,00.