A Tenda (TEND3) anunciou, nesta quarta-feira (2), que o seu conselho de administração se reuniu e aprovou a celebração de contratos derivativos que envolvem até 4.500.000 ações de sua própria emissão.
Esses contratos terão um prazo máximo de liquidação até 3 de abril de 2026.
O que representa a operação?
Esta operação representa uma rolagem em razão do vencimento do contrato atual firmado entre a Tenda (TEND3) e a XP Investimentos.
Este contrato anterior havia sido aprovado pelo colegiado em uma reunião realizada em 14 de abril do ano passado.
Para a renovação deste acordo, a nova contraparte contratual vai ser o Itaú (ITUB4).
Limitações e condições à Tenda (TEND3)
Enquanto a Tenda (TEND3) não dispuser de recursos disponíveis, incluídos reservas de lucros e de capital, com a exclusão da reserva legal, da reserva de lucros a realizar, da reserva especial de dividendos não distribuídos e da reserva de incentivos fiscais, a autorização concedida para contratos derivativos vai ficar restrita a liquidações exclusivamente financeiras.
A autorização tem validade apenas para esses contratos.
Possibilidade de liquidação física
Caso, no futuro, sejam verificados recursos disponíveis nas demonstrações financeiras mais recentes da Tenda (TEND3), a autorização concedida também passa a ser válida para contratos derivativos de liquidação física.
Essa alteração possibilita uma maior flexibilidade nas operações financeiras da Tenda (TEND3), mediante adequação às condições do mercado e às necessidades de capital da empresa.