O novo governo italiano do partido de extrema-direita Fratelli d’Italia (Irmãos da Itália), liderado pela nova primeira-ministra do país, Giorgia Meloni, reafirmou a intenção de vender o negócio de serviços da Telecom Itália e fechar seu capital, o que inclui as operações da TIM Brasil, cujas ações são negociadas pelo código TIMS3.
Em relatório, o Credit Suisse aponta que, sobre o preço sugerido pelo o que o novo gabinete italiano quer, de R$ 25 a R$ 30 bilhões, existe um desconto sobre o valor de mercado atual da operadora (R$ 32 bilhões).
Entretanto, os analistas Alejandro Chavelas, Daniel Federle e Victor Ricciuti acreditam que os números subam caso o processo se torne competitivo.
No material, eles apontaram ainda que a aprovação pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) da oferta da TIM Brasil por operadoras móveis virtuais (MVNO) foi neutra para a companhia.
Por fim, avaliam que existe a possibilidade de planos serem ofertados com preços competitivos, mas com pouco potencial de crescimento no mercado de massa, mais restrito a nichos.
O Bank of America (BofA) foi na contramão e avaliou o fato como positivo. Fred Mendes, Mirela Oliveira e equipe argumentam que, embora os novos preços de referência sejam mais competitivos do que os adotados pela Tim antes da aquisição da Oi, ainda são melhores do que o proposto inicialmente pelo órgão.
O Credit Suisse reiterou a recomendação de compra para as ações de TIM Brasil (TIMS3), com preço-alvo em R$ 16,50.
Já o Bank of America (BofA) pontuou que, “em um cenário com a venda da infraestrutura de banda larga, isso deve ajudar a Telecom Itália a se desalavancar e, em última análise, dar mais liberdade para a TIM Brasil atingir uma estrutura de capital ideal”.
Eles têm recomendação de compra para os papéis TIMS3, com preço-alvo de R$ 19,00.
Com informações de Inteligência Financeira e Valor.