A Tim (TIMS3) registrou um lucro líquido normalizado de R$ 437,0 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 4,3% em doze meses.
O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 2,61 bilhões, expansão de 23,0% sobre os resultados computados um ano antes.
A receita líquida normalizada alcançou R$ 5,68 bilhões.
Os números vieram em linha com as expectativas de Genial Investimentos, em um período de leve desaceleração na comparação trimestre a trimestre, que marcou a fase final da consolidação da base da Oi Móvel e a mudança de modelo de negócios na parte fixa.
Analistas escrevem que, mesmo reajustados os preços para novos clientes agora entre janeiro e março, a maior parte da base, que já era associada, só vai sofrer o reajuste a partir do segundo trimestre.
Daqui para frente, os analistas esperam que o próximo trimestre traga maiores reflexos do reajuste da base de clientes orgânica, se considerado que, a partir de abril, a companhia efetuou um aumento de R$ 3,00 a R$ 6,00 para os planos controle, com os pós-pago entre R$ 15,00 a R$ 30,00 a depender do pacote.
Eles avaliam que isso deve aumentar a rentabilidade da companhia dentro da sua base própria.
A dívda líquida aumentou, com a efetivação do resgate de títulos e valores mobiliários para compensar o gasto com atividades de financiamento.
Na avaliação da Genial Investimentos, a despesa financeira deve continuar como um detrator de lucro líquido, com na geração de fluxo de caixa se consideradas as dívidas (FCFE), até a sua eventual desavalancagem, projetada para arrefecer ao longo deste ano.
Com as ações negociadas a um EV/EBITDA 23E de 4,0x, e com uma estimativa de dividend yield de 6,0%, a Genial Investimentos observa alguns leves gatilhos de curto prazo ligados ao reajuste de sua base orgânica e inorgânica.
Por ora, os analistas se mantêm confortáveis em suas premissas, e não veem potencial acima do que foi precificado no relatório anterior.
Nesse sentido, a Genial Investimentos reiterou sua recomendação de compra, com um preço-alvo de R$ 16,00 em doze meses – o que implica um upside de 14,20%.