O nome que pode ficar com a Amil, operadora do United Health Group – UHG (UNHH34), deve ser escolhido na sexta-feira (22) quando o conselho da empresa se reunirá, segundo pessoas próximas às negociações afirmaram para a coluna do Broadcast no jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo apuração, o anúncio da venda deve ocorrer até a semana que vem.
Nelson Tanure, controlador da Alliança, que está na disputa pelo negócio, teria aumentado sua oferta para R$ 2,5 bilhões. Anteriormente, circulavam rumores de que o valor ficaria em torno de R$ 2 bilhões.
O movimento de aumento no valor a ser desembolsado não teria sido acompanhado por José Seripieri Junior, fundador da Qualicorp e da QSaúde, negócios dos quais já saiu.
O favorito, porém, continua sendo o Bain Capital, que foi acionista relevante da NotreDame Intermédica até 2021, quando a operadora se juntou à Hapvida. Em agosto, o fundo de “venture capital” (que compra participações em empresas) vendeu R$ 1,3 bilhão em ações da Hapvida, mas é um gigante com US$ 165 bilhões sob gestão.
A pricípio, a venda da Amil deve movimentar de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões, mas como o passivo da empresa supera os R$ 10 bilhões, a quantia destinada aos norte-americanos seria bem menor do que o valor total.
Pessoas próximas às negociações dizem que o “pacote fechado” terá mais peso nessa negociação do que o desembolso aos controladores.
Isto porque a estimativa dos passivos não é precisa, mas aproximada, uma vez que pode haver contenciosos no longo prazo que não entraram no preço. Além disso, os norte-americanos querem sair do País, já que a operação responde por menos de 0,6% de sua receita anual e não tem previsão de lucratividade sob a atual gestão.
Procurado pelo Broadcast, o UHG diz que “não comenta especulações de mercado”. Junior e Tanure também não comentaram.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.