
Fontes do setor e da mídia nacional reportam que reuniões estão programadas entre as autoridades brasileiras, a Samarco e seus proprietários Vale e BHP (cobertos por Rahul Anand) para negociar um acordo definitivo sobre danos relacionados ao rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, em 2015.
O relatado impasse pareceria resultar de diferenças sobre as reparações totais a serem pagos e o prazo de pagamento. As autoridades brasileiras são relatadas em esforços na busca de R$ 100 bilhões (aproximadamente US$ 20 bilhões).
De acordo com várias fontes, inclusive uma citação de Luisa Barreto, Secretária de Planejamento do Estado de Minas Gerais, em reportagem, as empresas ofereceram 50-70% desse valor, ou R$ 50-70 bilhões (US$ 10-14 bilhões), para liquidar a disputa.
Barreto indicou que as autoridades brasileiras podem entrar com ação judicial para a resolução da questão. As empresas não comentaram o assunto.
O Morgan Stanley estima que a provisão adicional pode chegar a US$ 4 bilhões (R$ 20 bilhões, cerca de 6,6% do valor de mercado), caso o valor da repactuação seja fechado em R$ 100 bilhões.
Provisões adicionais de até R$ 2,0 bilhões (~0,6% do valor de mercado) podem ser exigidas se a Samarco não puder recorrer com sucesso de uma decisão judicial recente que a ajuda de emergência paga às vítimas não pode ser reduzida da indemnização total acordado pelas partes.
Ao assumir um contrato de R$ 100 bilhões a ser pago em um período de sete anos, o Morgan Stanley estima US$ 6,6 bilhões em saídas de caixa em 2022-29.
A classificação foi mantida em equal-weight, com preço-alvo de US$ 16,00 para as ADRs.