Na próxima sexta-feira (25), o Palácio do Planalto será palco do anúncio de um acordo histórico entre o governo brasileiro e as mineradoras Vale (VALE3), BHP e Samarco, relacionadas à tragédia de Mariana (MG), ocorrida em 2015.
O evento, que contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcará o compromisso de reparação pelos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, que tirou a vida de 19 pessoas e devastou o meio ambiente.
O valor total do acordo chega a R$ 170 bilhões, sendo R$ 38 bilhões já pagos pelas mineradoras.
A princípio, o restante será quitado em parcelas anuais de R$ 5 bilhões ao longo dos próximos 20 anos.
Sobretudo, o montante é destinado à reparação ambiental e ao pagamento de indenizações às famílias das vítimas, além de iniciativas de recuperação das áreas afetadas.
Apesar da relevância financeira e simbólica do acordo, o governo Lula e as mineradoras têm adotado uma postura de respeito diante da gravidade do ocorrido. “Não há o que comemorar”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), ao destacar que o foco é na responsabilidade e na necessidade de dar continuidade ao processo de justiça às vítimas e à natureza devastada.