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Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3): qual desponta como preferida da XP?

Casa enxerga trimestre difícil para ambas, mas encontra diferenças que torna uma delas a escolhida para compra

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A XP Investimentos iniciou, conforme relatório publicado no último domingo (28), a cobertura das companhias de distribuição de combustíveis; Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3). Para ambas as distribuidoras, a casa enxerga um primeiro trimestre de 2024 com possíveis dificuldades de margem, mas na briga entre ações, a preferência é pela VBBR3.

"As empresas operam em setores politicamente sensíveis e sujeitos a regulamentações. Vemos a Vibra como uma ação barata e a melhor para se posicionar em relação aos potenciais ventos favoráveis do setor de distribuição de combustíveis. Quanto à Ultrapar, reconhecemos as impressionantes entregas no passado recente, mas vemos que a maior parte delas já foi precificada", comenta a XP.

A recomendação da casa ficou de compra para a Vibra, com preço-alvo a R$ 32,70 e neutra para a Ultrapar, com preço-alvo a R$ 28,80. 

Na análise da XP, chegou a hora da Vibra brilhar, embora existam alguns riscos no horizonte (como o debranding da marca e a potencial fusão com a Eneva – ENEV3).

Por outro lado, a casa estima que a Ultrapar irá gerar grandes quantidades de caixa nos próximos anos e sua equipe de gestão tem um sólido histórico de alocação de capital, juntamente com um sistema de alinhamento de incentivos bem fundamentado.

A preferência pela Vibra parte, principalmente, por motivos de valuation.

"Nossa preferência pela Vibra também é respaldada por alguns fatores adicionais, tais como a maior exposição da companhia ao negócio de distribuição de combustíveis (com potenciais ventos favoráveis para o setor, como mudanças no sistema tributário do etanol), infraestrutura logística com a maior capilaridade (e capacidade ociosa, permitindo crescimento futuro) entre seus pares, a forte posição competitiva da empresa no B2B", destaca a XP.

Com aos principais desafios da Vibra para este ano, a casa define:

  • o debranding da marca BR;
  • o desenvolvimento da plataforma de energia renovável;
  • a estabilidade da alta administração;
  • a possível fusão com a Eneva.